Eça de Queirós, estudante da UC
Em 1861, apenas com 16 anos, matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra por imposição do pai que estudara... na mesma Universidade.
Em 1861, apenas com 16 anos, matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra por imposição do pai que estudara... na mesma Universidade.
O pai de Eça, formado em Direito, conseguira obter a posição de magistrado, assumindo posteriormente as funções de juiz da Relação e do Supremo Tribunal de Lisboa, presidente do Tribunal do Comércio, deputado por Aveiro, fidalgo cavaleiro da Casa Real, par do Reino e do Concelho de Sua Majestade. Foi também, curiosamente, juiz instrutor do célebre processo de Camilo Castelo Branco e viria ser mais tarde amigo do famoso escritor por partilharem o mesmo interesse pela escrita e pela poesia.
Eça, tal como o pai, apresentou desde cedo um interesse pela literatura, e no meio académico encontrou muitos outros jovens intelectuais que partilhavam o mesmo interesse.
Num ambiente boémio da cidade universitária de Coimbra estes jovens reuniam-se para trocar ideias, livros e formas para renovar a vida política e cultural portuguesa, que estava a viver uma autêntica revolução social com a introdução dos novos meios de transportes ferroviários que traziam, todos os dias, novidades do centro da Europa, influenciando esta geração para novas ideologias e valores.
Foi nesse grupo que Eça conheceu os futuros escritores e poetas, Teófilo Braga, Ramalho Ortigão, Guerra Junqueiro, Guilherme de Azevedo, Oliveira Martins, entre outros; mas sobretudo, foi aí que travou amizade com Antero de Quental, um jovem carismático a quem os membros do grupo chamavam de líder e que incentivou os restantes a seguir e a difundir as então recentes correntes ideológicas e literárias europeias: o Positivismo, o Socialismo e o Realismo-Naturalismo.
Esse grupo académico de Coimbra foi mais tarde apelidado de ‘Geração de 70’ e acabaria por deixar um marco profundo na história da literatura portuguesa.
saber mais in https://www.luso-livros.net/biografia/eca-de-queiros/
A foto mostra o Pátio das Escolas ainda com O Jardim da Universidade, na época em que Eça de Queirós frequentou a UC.
Eça, tal como o pai, apresentou desde cedo um interesse pela literatura, e no meio académico encontrou muitos outros jovens intelectuais que partilhavam o mesmo interesse.
Num ambiente boémio da cidade universitária de Coimbra estes jovens reuniam-se para trocar ideias, livros e formas para renovar a vida política e cultural portuguesa, que estava a viver uma autêntica revolução social com a introdução dos novos meios de transportes ferroviários que traziam, todos os dias, novidades do centro da Europa, influenciando esta geração para novas ideologias e valores.
Foi nesse grupo que Eça conheceu os futuros escritores e poetas, Teófilo Braga, Ramalho Ortigão, Guerra Junqueiro, Guilherme de Azevedo, Oliveira Martins, entre outros; mas sobretudo, foi aí que travou amizade com Antero de Quental, um jovem carismático a quem os membros do grupo chamavam de líder e que incentivou os restantes a seguir e a difundir as então recentes correntes ideológicas e literárias europeias: o Positivismo, o Socialismo e o Realismo-Naturalismo.
Esse grupo académico de Coimbra foi mais tarde apelidado de ‘Geração de 70’ e acabaria por deixar um marco profundo na história da literatura portuguesa.
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A foto mostra o Pátio das Escolas ainda com O Jardim da Universidade, na época em que Eça de Queirós frequentou a UC.
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