18 de maio de 2007

Tributo a Afonso Lopes Vieira


Ó linda oliveira
de velho tronco cinzento,
quando por ti perpassa e esvoaça o vento,
as tuas folhas cantam-nos baixinho,
desta maneira, devagarinho:
- Eu dou o azeite brando
que tempera e que alumia;
eu acendo a luz do dia
quando a noite vem tombando.
Em casa do pobre eu sou
a alegria do seu jantar...
Coitado de quem andou
um dia inteiro a cavar!

by Afonso Lopes Vieira