31 de outubro de 2008

ABERTURA SOLENE DO ANO-LECTIVO

Acabei de observar as belas fotos que ontem tiraste na abertura solene da nossa ACADEMIA.
SINCEROS PARABÉNS! Foi um dia muito agradável. Tudo correu bem. Que o Ano Lectivo de 2008-2009 seja bastante enriquecedor em conhecimentos, amizade, convívio, muita alegria, saúde e tudo o mais que necessitamos... nesta fase da nossa vida. beijinhos

30 de outubro de 2008

A MÚSICA ESTEVE PRESENTE!


DRA ISABEL ARAGÃO


O ORADOR DR. LABORINHO LÚCIO


ACADEMIA EM FESTA!


Foi há dez anos que a ACADEMIA DE CULTURA E COOPERAÇÃO de LEIRIA, teve o seu início. E para começar as suas comemorações, ontem, no Arquivo Distrital de Leiria houve uma cobnferência sendo seu Ilustre Orador o DR. Laborinho Lúcio, que fez o favor de nos honrar com a sua agradável presença. A sala estava repleta e todos apreciámos as palavras do Orador. Também usaram da palavra o Dr. Oliveira Dias, Dra Helena Carvlhão, Directora da nossa Academia, Dra Isabel Damasceno, Presidente da Câmara de Leiria, e a Dra Isabel Aragão deliciou-nos com a leitura de dois poemas. No fim da conferência a Dra Helena abriu a Exposição dos trabalhos das alunas que frequentam as Artes, na nossa Academia, para que todas as pessoas presentes pudessem apreciar o trabalho que fizemos durante alguns anos, com a ajuda da nossa querida Professora Maria José Vieira. Pelo que me foi dado aperceber, todos os presentes apreciaram os trabalhos o que para todos nós foi motivo de orugulho, satisfação e força, para podermos continuar a fazer cada vez mais e melhor!!! Mas não posso deixar de referenciar os trabalhos da nossa colega e amiga MARÍLIA, que há dias partiu deixando em todas nós muitas saudades. No final foi servido um beberete aos presentes.

29 de outubro de 2008

MUITAS SAUDADES

As saudades fazem voltar
Venho ao encontro das memórias
E esqueço o resto lá fora
Mergulho no passado e no presente
E sem querer foge-me um sorriso
As lembranças são boas
Excelente refúgio...
Às vezes... Simples abrigo.

DAS TARDES OUTONAIS

Tudo em volta de nós,
Tinha um aspecto de alma.
Tudo era sentimento,
Amor e piedade.
A folha que tombava
Era alma que subia...
E, sob os nossos pés,
A terra era saudade,
A pedra comoção
E o pó melancolia.

Poema de Teixeira de Pascoais.

EXPOSIÇÃO DE FOTOGRATIAS DO TECLAR

CAROS AMIGOS:

Colegas do Teclar do novo grupo e a todas as pessoas que visitam o nosso blogue.

Aqui fica o convite para visitarem a Exposição sobre o concurso de fotografias que realizámos no nosso grupo.
Esta tem lugar de 29 de Outubro a 7 de Novembro, no Átrio da ESEL.
Esperamos que apreciem todas as aprendizagens tecnológicas e o enorme esforço em assimilar todos os conhecimentos que nos foram transmitidos com muita paciência, sabedoria e amizade pela" NOSSA PROFESSORA JOANA".

CÁ VOS ESPERAMOS!!!...

EXPOSIÇÃO de FOTOGRAFIAS do TECLAR

CAROS AMIGOS:
Colegas do TECLAR do novo grupo e a todas as pessoas que visitam o nosso blogue.
Aqui fica o convite para visitarem a Exposição sobre o concurso de fotografias que realizámos no nosso grupo.

Esta, tem lugar de 29 de Outubro a 7 de Novembro, no Átrio da ESEL.
Esperamos que apreciem todas as aprendizagens tecnológicas e o enorme esforço em assimilar todos os conhecimentos que nos foram transmitidos com muita paciência, sabedoria e amizade pela" Nossa Professora Joana".

CÁ VOS ESPERAMOS!!!...

BRINCAVA A CRIANÇA


Brincava a criança
Com um carro de bois,
Sentiu-se brincado
E disse, eu sou dois!

Há um brincar
E há outro a saber,
Um vê-me a brincar
E outro vê-me a ver.

Estou atrás de mim
Mas se volto a cabeça
Não era o que eu qu'ria
A volta só é essa...

O outro menino
Não tem pés nem mãos
Nem é pequenino
Não tem mãe ou irmãos


E havia comigo
Por trás de onde eu estou,
Mas se volto a cabeça
Já não sei o que sou.

E o tal que eu cá tenho
E sente comigo,
Nem foi, nem padrinho,
Nem corpo ou amigo,

Tem alma cá dentro
'Stá a ver-me sem ver,
E o carro de bois
Começa a parecer.

(Poesia Inédita)
Fernando Pessoa

MENSAGEM

Olá a todos os colegas. Estou tentando escrever no Blog, o que já tenho feito várias vezes. Simplesmente ao publicar a mensagem verifico ter cometido erros e depois não os sei corrigir. Vou pedir ajuda à colega Graciete, que desde já agradeço

UM GÉNIO!!!

27 de outubro de 2008

EUGÉNIO DE ANDRADE-Poesia" em movimento"

É urgente o amor. É urgente um barco no mar. É urgente destruir certas palavras, o ódio, solidão e crueldade, alguns lamentos, muitas espadas.
É urgente inventar alegria, multiplicar os beijos, as searas, é urgente descobrir rosas e rios e manhãs claras.
Cai o silêncio nos ombros e a luz impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente permanecer.

Semana da poesia












Vem-nos tudo da Europa


Vem-nos tudo da Europa,
Menos a poesia,
Menos metade do sangue.

Vem-nos tudo da Europa.

Vem-nos tudo da Europa:
O halo da terra fria.
A branca metade do sangue.

Vem-nos tudo da Europa,
Menos o mar -magia,
Menos o touro que galopa.

Vem-nos tudo da Europa.

Vem-nos tudo da Europa.
O halo da terra fria,
A branca metade do sangue.

Vem-nos tudo da Europa.

Vem-nos tudo da Europa,
Menos o sol nascente,
Menos o poente do sol,
Menos um rol de coisas
Que nos faz gente diferente.

Vem-nos tudo da Europa.

Vem-nos tudo da Europa.
O halo da terra fria,
A branca metade do sangue.

Vem-nos tudo da Europa.

Vem-nos tudo da Europa,
Menos o mar-magia,
Menos a poesia,
Menos metade do sangue,
Menos o Sol nascente,
Menos o poente do Sol,
Menos um rol de coisas,
Menos o touro que galopa.

Vem-nos tudo da Europa!

J.T.Santos

"Se Leiria Fosse Minha"



Ai... Se Leiria fosse minha
Fazia dela um modelo
Para ser visto á noitinha
Da torre do seu castelo

LEIRIA

Em terras do meu País
Airosa nasceu um dia
Nas margens do rio Lis
A cidade de Leiria.
.
Aqui...nosso Rei Primeiro
Constrói em ar triunfal
O seu castelo altaneiro
Relíquia de Portugal.
.
O Rei D. João Terceiro
Cedo a eleva a cidade
Da Sé foi também obreiro
Pra lhe dar tranquilidade.
.
Sua beleza era tanta
Que a preferiu D. Dinis
Pra com a Raínha Santa
Viver a vida feliz!...
.
Reza também a história
Da cidade de Leiria
Que a ela cabe a glória
Pioneira em tipografia.
.
Entre ilustres do seu Povo
De que Leiria é herdeira
Ressaltam Rodrigues Lobo
E Afonso Lopes Vieira!...
.
Autor: Euclides Cavaco

DIA DO POETA

Aproveitando a sugestão da Joana para O DIA DO POETA, vou transcrever, não só alguns versos, mas um livro inteiro!...
Não se assustem, porque o livro é pequeno. Trata-se de um conto, com personagens que todos conhecem.

Edição de autor, em 1980, de apenas 500 ex., é muito pouco conhecido. Tem poesia e texto, e a sua leitura, inédita para muitos, é deliciosa...

Vou transcrevê-lo na íntegra.


Autor:
FERNÃO PIRES (é pseudónimo)
Título:
BUCÓLICA DOS TRÊS AMORES
Dedicatória:
HOMENAGEM AOS MEUS SAUDOSOS AMIGOS AFONSO LOPES VIEIRA e AMÉRICO CORTEZ PINTO
Iam os dois de abalada,
Numa longa caminhada,
Em busca do Mar Oceano;
Manhã fresca, perfumada,
Da quadra primaveril,
No florido mês de Abril.
Ele chamava-se Luís; ela, de nome, Helena. Nunca se tinham visto ou encontrado em qualquer parte, embora os antepassados dum e doutro tivessem certo parentesco. Luís era um rapaz guapo, desempenado e perfeito, na plena pujança dos anos, esperança prometedora de futuras glórias e desusadas proezas de amor. Vinha dos lados da vizinha Serra de Aire, de cajado e sarrão, aspecto corado e sadio, olhos profundos e sonhadores, de mal iniciado nas ardilosas e arriscadas artes de cupido. Deixara a Serra, queria ver o mar, cuja linfa lhe corria nas veias.
Ver o mar queria também Helena -, donzela cheia de encantos, corpo esbelto de linhas impecáveis, verdadeira escultura clássica, com os traços sensuais da mais sedutora e fresca tentação feminina. Vestida de serrana, arrecadas de oiro e chapelinho fenício de veludo na cabeça erecta, onde cintilavam duas estrelas que o próprio Sol invejava -, ela aí vai, sorridente e lesta, esmagando amorosamente, com os miniaturais pés, as ervas floridas das várzeas, na incerteza de quem não vê caminhos, em busca do Mar -, do Mar azul, onde há-de lançar seu impoluto e virginal corpo, a refrescar nele os ardores da Primavera e... do Amor.
Coleando entre arbustros e salgueiros, cada qual pelo seu rumo, sem nada conhecerem um do outro, embora com destinos semelhantes, Luís, mais ao Nascente; Helena, mais ao Ocaso, surgiu-lhes de surpresa um Castelo, antigo e solitário, enigma dum passado sem memória, onde as pedras tisnadas e as ameias em ruínas se quedavam mudamente, como um sinal esfíngico a apontar o céu.
Senão quando pararam, - Luís, de surpreendido; Helena, de susto. Sem prévio conhecimento e quase ao mesmo tempo, o jovem desviou seus passos, flanqueou de perto, pelo lado norte e num gesto de curiosidade, o vetusto monumento, beijando-lhe reverente e espontâneo, no sopé,as venerandas e tisnadas pedras. Gesto semelhante esboçou a moça, um pouco mais distante e tímida, tomando o flanco sudoeste.
Em volta, o silêncio, apenas quebrado pelo trinado de mil passarinhos em coro, e o campo imenso, coberto de boninas e variadas flores, formando tapete artisticamente tecido por mãos de fadas. De repente, na torre de menagem, dois corvos solitários, num bater de asas agoirento, grasnavam fortemente. Helena assustou-se, soltou um grito, e Luís, que, sem dar por isso, estava apenas a dois passos, correu em socorro, num gesto natural de cavalheirismo, e, num instante, achou-se com Helena nos braços, e esta, lívida de, agora, dodrado susto, nos braços hercúleos dum jovem de singular beleza e vigor, que nunca em sua vida tinha visto.
- Quem sois vós, linda donzela,
Encanto dos olhos meus,
Que assim vos vêem tão bela,
Neste encontro tão sonhado?!
Ai, que, ao vervos tão gentil,
Vestida de graças mil,
Já me sinto desmaiado,
E o coração a bater!
Feliz de mim, que sustento,
Em meus braços apertado,
Este tesouro sagrado,
Que jamais hei-de perder! -
E ela: -
- E tu, jovem robusto,
Em cujos braços caindo,
Senti um enorme susto;
E agora , neles recolhida,
Sinto Amor a convidar
A ficar-me adormecida,
Junto ao teu peito a pulsar?!
Feliz de mim, que encontrei,
Nos caminhos para o Mar,
Doçura que eu nunca esperei! -
E os dois, olhando em volta, não houvesse por ali indiscretos, a profanar aquele vespertino encontro, trocaram olhares e sorrisos, dum profundo misticismo amoroso, beijaram-se com ardor e estreitaram-se mutuamente, num prolongado abraço. Por toda a campina, a verdejar e a florir, o silêncio da tarde morna, quase a findar, com o Sol em agónicos paroxismos, a descair célere e afogueado, no Ocaso. Apenas os dois corvos, indiscretos e teimosos, continuavam a grasnar nas ameias do Castelo solitário.
- Mas, por favor, dizei-me o vosso nome,
E donde vindes só, por estas terras,
Sem medo que ocorresse lá nas Serras
Alguém, que em maus instintos se consome.
Pois vossa graça e louçania é tal,
Tão sedutor o vosso busto e geito,
Que eu creio não haver em Portugal
De vénus um retrato mais perfeito. -
- «Ser-me-ia mais grato, meu Amor (pois já agora vos não posso tratar de outro modo, vendo tanto carinho, generosidade e cavalheirismo da vosso parte), - ser-me-ia mais grato, digo, guardar para mim os segredos da minha origem e identificação. A minha estirpe nada tem de espectaculoso. Modesta e simples, em mim e nos meus antepassados, porque me haveria de empavonar com penas que não são minhas? Tomara eu poder com aquelas que me nascem no coração, por não ter ainda a quem o dar.
Nasci no campo, entre flores naturais e rústicas, da água que choravam os olhos das moças saudosas, quando os namorados partiam por aí abaixo, jogando o destino e a vida, na reconquista cristã do território ocupado pela moirama, que viria a ser Portugal. De baptismo, sou Helena, mas, lá na terra e por estas redondezas, chamam-me só Lena. Nascida em água, fiz-me corrente, e meu gosto é fazer bem, regando os campos, matando a sede aos passarinhos e aos namorados, e correr para o Mar imenso, no qual quero ser sepultada. Para lá dirijo eu agora meus passos, e, com tanta sorte, que vos vim encontrar aqui, se não me engano, a seguir o mesmo rumo. -
- «Sois então inda solteira?»
- «Solteira e donzela, com o coração livre, para o dar a quem o mereça» -
- «Que fortuna a minha, se fosse eu o afortunado!...»
Lena sorriu discretamente, olhando disfarçada e vaga a campina em volta, na qual se projectava a sombra do Castelo. Lá longe, no recorte do horizonte, o Sol vermelho-laranja, sumia-se de borco sobre o mar da Vieira.
Luís estreitou mais nos braços o flexível busto de Helena, beijou-lhe com ardor os olhos verde-glaucos e a boca de romã, e continuou: -
- «Pois eu, minha querida, também tenho que vos contar. Confidência pede confidência; e eu estou a ler nesses olhos que hei-de roubar, quando vos apanhar descuidada, uma pergunta complementar à minha.
Eu nasci em Fontes de água doce e nelas me transformei, logo ao nascer. Venho da raiz da Serra, assim a modos de pastor, como estais a ver, e aos pastores tenho eu matado a sede vezes sem conta. De Luís, meu nome de baptismo, se derivou sincopado aquele por que toda a gente me conhece: - Lis.
Gosto de percorrer as várzeas e os campos em flor, de brincar com moinhos e azenhas, e, quando me apetece, e, às vezes por partida, estendo-me por aí além, espapeirado, com as pernas e os braços alargados e alagados, para tocar nas pernas às raparigas desprevenidas, que querem atravessar e gritam de susto, julgando que as levo arrebatadas.» -
De súbito, Lena tomou um ar severo e fitou os olhos nos de Luís, numa expressão de tácita e amorosa censura.
- «Perdão, minha Lena! Não é bregeirice nem atrevimento meu; é apenas uma brincadeira inocente de quem não sabe estar parado, a não ser em açude... De resto, elas também gostam e acham-lhe graça.
Neste fadário e triste sina, o meu trabalho é correr sempre para o Mar, donde nunca regresso por terra, mas sempre pelo ar. Ainda não havia aviões e já assim fazia... -»
- «É curioso, que eu também faço a mesma coisa! Afinal, somos mais aparentados e semelhantes do que eu pensava...» -
- «Tanto pior», - acrescentou o Lis.
- «Porquê? - »
- «Porque, se o parentesco for muito estreito, teremos de «pagar letra» de consanguinidade...» -
Lena compreendeu a graça e riu a bom rir. Ali em volta as rãs que coaxavam nas ervas encharcadas, tomadas de susto, saltaram de pincho para o colo dos dois namorados.
Mas a noite caía célere, com seu manto escuro, a envolver de mistério o amor e as coisas, se não fora a Lua, em crescente, muda e propícia aos idílios de namorados, a projectar contrastados tons de luz e sombra sobre a natureza em repouso.
De comum acordo, Lis e Lena resolveram pernoitar ali mesmo, sobre o tapete rescendente de boninas e miosótis, debaixo do espaldar roçagante dos salgueiros, a tocar-lhes de leve nas faces afogueadas. Formaram açude e, mais aconchegados, continuaram a dialogar baixinho, em íntimas expansões de afectividade, que os rouxinóis, e só eles, acompanhavam, de entre a frança dos salgueiros, numa orquestração de inefáveis harmonias.
Mas, do alto do Castelo, ali bem perto, cuja silhueta negra se projectava agora mais viva, à luz baça do luar, sobre o campo adormecido, a voz dolente e profética duma misteriosa mulher, vestida de branco, espécie de moira encantada, ensaiava, em voz surdina, as trovas de bom agoiro, que os dois namorados ouviram curiosos e extáticos: -
- «Ai que amores tão chegadinhos,
Nesta noite de luar!
Ai que amores tão chegadinhos,
Eu vejo em baixo a nanar,
Abraçados um no outro,
A darem-se mil beijinhos,
No encontro que tiveram,
Quando corriam p'r'ó Mar!
O Lis encontrou a Lena,
Aqui junto ao Castelo;
O Lis encontrou a Lena,
E ficou cheio de pena,
Por ver um rosto tão belo,
Sem lhe poder chamar seu.
Ela caíu-lhe nos braços;
Ele nos braços lhe morreu.
Ai que amores tão chegadinhos,
Nesta noite de luar!
Dorme Lena com o Lis,
E, deste encontro feliz,
Vai nascer uma princeza,
Que há-de dar que falar, -
Senhora deste Castelo,
Da Lusitânia o mais belo.
Dos pais, que a hão-de embalar,
Será seu nome: - Leirena;
Dos pais que a hão-de embalar
E o corpo em água banhar,
(Dorme, Princeza morena!)
Terá destino feliz: -
Leiria, filha do Lis;
Leiria, filha do Lena!» -
E a noite luarenta atingira o seu zenite. Nem corvos a grasnar nas ameias do Castelo; nem rãs a coaxar no charco limoso; nem rouxinóis a ensaiar requebros nas franças dos salgueiros; nem a fada adivinha, a predizer o futuro daqueles dois amores. Rompeu a madrugada alviçareira; apagaram-se as estrelas no céu; brilhou de novo o Sol, e o Lis e a Lena, fiéis a um juramento ali firmado, jamais se separaram um do outro, seguindo o mesmo destino, fundidos num só coração e num só leito.
E de tão íntima e feliz união, nasceu, a seu tempo, e pequenina e afortunada Princeza - , legítima e universal herdeira de todas as prendas e peregrinas virtudes de seus progenitores. Cheia de graça e de beleza, sempre beijada com ternura, e no regaço macio do Lis e Lena, logo se foi a baptizar na vetusta igreja da Senhora da Pena, no lindo e artístico Castelo, que lhe foi atribuído como prenda, recebendo então na pia o nome patronímico de Leirena.
E, com o decorrer dos anos, tornou-se a moça mais requestada e pretendida de cem léguas em volta. Presta-lhe vassalagem e preito de admiração toda a parentela da Rota do Sol, fazendo-lhe, sem inveja, coroa de noiva, num abraço de amizade que, sem a envaidecer, a desvanece e contenta. Vêm visitá-la gentes de perto e de longe, e ela a todos acolhe com o mesmo gesto e o mesmo sorriso fidalgo de a mais encantadora, hospitaleira e simpática das outras muitas princezas da Terra Lusa. Felizes pais (Lis e Lena), que tal filha têm! (Leiria).

Mês Internacional da Música

Igreja Matriz de Reguengos de Monsaraz, onde no passado dia 19, se realizou um concerto do Grupo Coral "Adesba Chorus" e da Banda da Sociedade Filarmónica Vermoilense, a convite da Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense.


Ensaio antes das actuações

26 de outubro de 2008

Poesia



Ela canta, pobre ceifeira,
Julgando-se feliz talvez;
Canta, e ceifa, e a sua voz, cheia
De alegre e anónima viuvez,

Ondula como um canto de ave
No ar limpo como um limiar,
E há curvas no enredo suave
Do som que ela tem a cantar.

Ouvi-la alegra e entristece,
Na sua voz há o campo e a lida,
E canta como se tivesse
Mais razões p'ra cantar que a vida.

Ah, canta, canta sem razão!
O que em mim sente ´stá pensando.
Derrama no meu coração
A tua incerta voz ondeando!

Ah, poder ser tu, sendo eu!
Ter a tua alegre inconsciência,
E a consciência disso! Ó céu!
Ó campo! Ó canção! A ciência

Pesa tanto e a vida é tão breve!
Entrai por mim dentro! Tornai
Minha alma a vossa sombra leve!
Depois, levando-me, passai!


Fernando Pessoa

Novas aprendizagens no Teclar!

No novo grupo do Teclar, na 4ª feira de tarde, tivemos uma sala cheia! Todos muito simpáticos e bem dispostos, cheios de vontade de aprender a dominar o monstrinho do computador e o rato!

Uma sala super feminina, com o senhor José, muito simpático a ajudar as colegas (pois já tem alguns conhecimentos!) - é o único representante masculino na sala!

Estivemos a fazer alguns desenhos para saber segurar bem o rato e movimentá-lo!
Vejam nos vídeos um pouco do ambiente vivido!

Na próxima 4ª feira vamos começar a escrever um bocadinho!




Se as flores sorriem .... se os rios cantam....

Se às vezes digo que as flores sorriem
E se eu disser que os rios cantam,
Não é porque eu julgue que há sorrisos nas flores
E cantos no correr dos rios...

É porque assim faço mais sentir aos homens falsos!
A existência verdadeiramente real das flores e dos rios.

(...............................)

Alberto Caeiro

Versos

Caros colegas:

Vou-vos citar apenas um verso para que não percam muito tempo....designadamente para a Maria da Cruz que escreveu a Moleirinha,esquecendo-se de dizer que se tornou célebre cantada pela Maria de Lourdes Resende,sim a mesma que celebrisou "Alcobaça".Então aí vai:

Quando um homem-se põe a caminhar
deixa um pouco de si pelo caminho.
Vai inteiro ao partir repartido ao chegar
o resto fica sempre no caminho
quando um homem se poi a caminhar

(do poeta nosso comtemporaneo Manuel Alegre) Há mais mas fica para outra vez

"RECORDAR"!!!


A poesia que acabei de colocar no blog, foi tirada deste livro de Leitura, usado, há muitos anos, nas Escolas do Ensino Primário.
Esta Poesia, que eu adoro, foi escrita por Guerra Junqueiro e era uma das canções que se cantava, nas aulas de Canto Coral, no tempo em que eu frequentei o Liceu da Guarda.
Em homenagem ao nosso poeta Guerra Junqueiro quis recordar "A MOLEIRINHA"!!!

«A MOLEIRINHA»

Pela estrada plana, toc, toc, toc,
Guia o jumentinho uma velhinha errante
Como vão ligeiros, ambos a reboque,
Antes que anoiteça, toc, toc, toc,
A velhinha atrás, o jumentinho adiante!...

Toc, toc, a velha vai para o moinho,
Tem oitenta anos, bem bonito rol!...
E contudo alegre como um passarinho.
Toc, toc, e fresca como o branco linho,
De manhã nas relvas a corar ao sol.

Vai sem cabeçada, em liberdade franca,
O jerico ruço duma linda cor;
Nunca foi ferrado, nunca usou retranca,
Tange-o toc, toc, moleirinha branca
Com o galho verde duma giesta em flor.


GUERRA JUNQUIERO (1850-1923)

Quando Deus entornou a caixa das tintas...




Vivemos num mundo maravilhoso!

Façam de cada dia uma maravilha também.
Cultivem a paz.
Vivam simplesmente.
Amem generosamente.
Cuidem-se profundamente.
Falem gentilmente.
Deixem o resto.........com o pintor!!!

25 de outubro de 2008

SEMANA de POESIA


O mar azul e branco e as luzidias
Pedras - o arfar do espaço

Onde o que está lavado se relava

Para o rito do espanto e do começo Onde sou a mim mesma devolvida
Tem sol, espuma e concha regressada À praia inicial da minha vida (...........................................)

(INICIAL)



MAR SONORO

Mar sonoro mar sem fundo mar sem
fim.
A tua beleza aumenta quando estamos
sós.
E tão fundo intimamente a tua voz
Segue o mais secreto bailar do meu
sonho
Que momentos há em que eu suponho
Seres um milagre criado só para mim!

(...............................................................)

MAR SONORO e INICIAL

SOPHIA de MELLO BREYNER ANDERSEN

O mais velho blogger português!

João Silva tem 92 anos e é o mais velho bloguer português, ou seja, a pessoa mais velha (identificada até ao momento) que tem o seu próprio blog!

"As histórias que deixa na Internet desde 2005 saltaram para as páginas do livro "Rocha Chenaider", onde conta as memórias de uma vida a resistir ao fascismo, à prisão política, ao patronato e... à infoexclusão."

Poderá ser um exemplo para cada um de vocês criarem o seu blog, quem tiver interesse e "matéria" para o fazer, tal como já temos vindo a falar.

Sugiro que vão pensando nisso para o podermos concretizar o mais breve possível!

Vejam o blog do Senhor João Silva:
http://blogdarochet-schneider.blogspot.com/

Dia do Poeta ..................... (20 de outubro)

Acendo a luz da coragem
E dou luz ao que pareces,
Mulher que nunca pariste!
Já que ninguém te resiste,
Que te resista a verdade.
Que seja ela a mostrar
Que lucidez pode olhar
O teu nome de alvaiade.

Tens o nome de ceifeira,
E afrontas esse nome
De sol, suor e fartura.
Sujas o chão da planura,
Só a mover a gadanha.
E a jorna de terror
Que te paga o lavrador,
É roubada, não é ganha!

Ceifas a seara humana,
E não cantas a ceifar!
Fica o restolho a chorar
Quando um resto de pragana
Te segue pelos outeiros...........
Mas levas mortos contigo!!!
E enches os teus celeiros
da podridão desse trigo!!!

Ceifeira MIGUEL TORGA

Dia do Poeta ....... 20 de Outubro

BÚZIO
Encosto o ouvido à concha do silêncio.
Oiço um rumor de angústia na lembrança.
É o mar humano do desassossego
A ressoar............
Vinda de muito longe
Peregrina do tempo,
A baça ondulação do sofrimento,
Baça também na imensa solidão...
Voz abafada, que não renuncia
A ter eco e razão
No surdo litoral da tirania. MIGUEL TORGA

24 de outubro de 2008

DIA do POETA !!! ...


A PALAVRA

Falo da natureza.
E nas minhas palavras vou sentindo
A dureza das pedras,
A frescura das fontes,
O perfume das flores....
Digo, e tenho na voz
O mistério das coisas
Nem preciso de as ver
Tanto as olhei,
Interroguei,
Analisei
E referi, outrora,
Que nos próprios sinais com que as marquei,
As reconheço , agora.. ........ MIGUEL TORGA

DIA do POETA !!!......

LIÇÃO
Oiço todos os dias,
De manhãzinha,
Um bonito poema
Cantado por um melro
Madrugador.
Um poema de amor
Singelo e desprendido,
Que me deixa no ouvido
Envergonhado
A lição virginal
Do natural,
Que é sempre o mesmo, e sempre variado.
Miguel Torga

DIA do POETA !!!......

Amor sem Tréguas....

É necessário amar,
qualquer coisa, ou alguém;
o que interessa é gostar
não importa de quem.

Não importa de quem,
nem importa de quê;
o que interessa é amar
mesmo o que não se vê .

Pode ser uma mulher,
uma pedra, uma flor,
uma coisa qualquer,
seja lá o que for.

Pode até nem ser nada
que em ser se concretize,
coisa até pensada,
que a sonhar se precise.

Amar por claridade,
sem dever a cumprir;
uma oportunidade
para olhar e sorrir.
(.................)

António gedeão

DE TARDE

Naquele peque-nique de burgesas,
Houve uma coisa simplesmente bela,
E que, sem ter história nem grandezas,
Em todo o caso dava uma aguarela.

Foi quando tu, descendo do burrico,
Foste colher, sem imposturas tolas,
A um granzoal azul de grão-de bico
Um ramalhete rubro de papoulas.

Pouco depois, em cima duns penhascos,
Nós acampámos, inda o Sol se via;
E houve talhadas de melão, damascos,
E pão-de-ló molhado em malvasia.

Mas, todo púrpuro a sair da renda
Dos teus dois seios como duas rolas,
Era o supremo encanto da merenda
O ramalhete rubro das papoulas!

Poema de Cesário Verde.

Poesia

Este pequeno verso é porque a Joana pediu. Então aí vai.

Águia

As águias não deviam ser aves
mas corações aduncos e com asas;

se olhares à flor dos campos e das casas
sentes o peito maior do que a amplidão;

se alguma coisa nasceu para voar
foi o teu coração.

(de Carlos de Oliveira) Nasceu no Brasil a 1o de Agosto de 1921. Em 1923 regressou a Portugal, fixando-se em Febres, concelho de Cantanhede, onde o pai exerceu medicina. Faleceu em 1981.

4ª feira de manhã no Teclar

No grupo da manhã, na 4ª feira, estivemos a trabalhar em pequenos grupos, para podermos realizar várias actividades, em colaboração e aprendizagem uns com os outros:

- alguns continuaram a preparar a exposição do Teclar sobre as fotografias que participaram no concurso;
- outros terminaram o certificado de participação para entregar a todos;
- a lista das datas de nascimento de todo o grupo também está quase terminada, para não nos esquecemos do dia de ninguém e podermos enviar um postal electrónico, por exemplo;
- e no âmbito da semana em que se celebrou o dia do poeta várias foram as mensagens escritas no blog para treinar a colocação de imagens e vídeos;

Foi bom ver a sala recheada e todos a trocarem opiniões, impressões e modos de fazer uns com os outros!























































































O Burro











Vai ele a trote, pelo chão da serra,
Com a vista espantada e penetrante,
E ninguém nota em seu marchar volante,
A estupidez que este animal encerra.

.

Muitas vezes, manhoso, ele emperra,
Sem dar uma passada para diante,
Outras vezes, pinota, revoltante,
E sacode o seu dono sobre a terra.

.
Mas contudo! Este bruto sem noção,
Que é capaz de fazer uma traição,
A quem quer que lhe venha em defesa,
.
É mais manso e tem mais inteligência
Do que o sábio que trata de ciência
E não crê no Senhor da Natureza.


Patativa do Assaré

23 de outubro de 2008

UMA NOVIDADE

Caros colegas: Não será própriamente uma novidade,mas sim uma noticia.Fui hoje matricular-me na E.S.E.L.em História Social e Politica Contemporânea à terça feira às 17 horas e àsexta-feira às 14 horas Antropologia Social..A todos muitos cumprimentos e até breve.

Dia do Poeta


Perdi o medo
Dei um salto no vazio
Desatei as horas e os nós
Passei rente à loucura
Senti o arrepio da loucura
Descobri o meu credo
Mordi a bruma
Mastiguei o vento
Fui ambar e chuva
Negro e azul
Fiz uma reverência
Ao MAR
Ao AMOR
À VIDA
Encontrei-te
Hoje é o teu dia POESIA



DIA DO CALOIRO !!!


Ontem na ESEL houve movimentação!!!
Era a preparação para o DESFILE DOS CALOIROS. Toda a cidade foi invadida por estudantes de todas as Universidades e assim deram alegria a LEIRIA.

22 de outubro de 2008

Mensagem da Ília

Olá! Não quero dizer nada em especial, apenas recordar como se escreve e publica no blogue...
Se conseguir, sem a preciosa ajuda da Maria da Cruz , sinto-me vitoriosa.
Continuação de um bom dia!
Um beijinho da ÍLIA


(a Ília tinha publicado a mensagem no blog "Conhecer 6 Maravilhas de Portugal no Projecto Teclar". Mas valeu o esforço e conseguiu! Só se enganou no blog. Parabéns!)

Arte Vegetal.



Para todo o grupo do Projecto 60, envio estas sobremesas. Digam lá? Serve ?
Naturalmente, pela hora tudo jantou, mas resolvi enviar estes miminhos. Certo!
Depois, se quiserem mais é só dizerem...
Mas por hoje todas estas frutinhas devem chegar e à noite há que ter muito cuidado com as "IDADES E QUANTIDADES".
Abraços.

OUTRO POEMA de JOSÉ RÉGIO



QUANDO EU NASCI
Quando eu nasci,
ficou tudo como estava,
nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.

Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.

As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...

Pra que o dia fosse enorme,
bastava toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe...

"Uns dias atrás passei um vídeo, com um poema deste poeta, intitulado: O CÂNTICO NEGRO, declamado pelo nosso João Vilarett.
Para o grupo teclar, vai um vídeo para" descontrair,relachar". Espero que gostem...

POEMA- CANTARES DOS BÚZIOS











De um poeta Leiriense, Afonso Lopes Vieira, que o meu Coral ( O Cantábilis) tão bem sabe cantar...

Ai ondas do mar, ai ondas
Oh jardins das alvas flores
sobre vós, ondas ai ondas,
suspiram os meu amores

Nos búzios cantam aléns
do mar, que chora a cantar,
oh mar que choras cantando
eu canto e estou a chorar!

Areia loira da praia,
porque tens manchas de luz?
-Foi o sítio onde pousaram
os seus pés brancos e nus.

Andei na Nau Catrineta,
gritei ao mar em furor:
-o meu corpo dou-o ás ondas,
a minha alma ao meu amor!

Ai ondas do mar, ai ondas,
Em breve vos quero lembrar:
"a minha alma é só de Deus,
o corpo da água do mar""

Elisa

PÉROLA SOLTA

Sem que eu esperasse,
Rolou aquela lágrima
No frio e na aridez da minha face.
Rolou devagarinho...
Até à minha boca abriu caminho.
Sede! o que eu tenho é sede!
Recolhi-a nos lábios e bebi-a.
Como numa parede
Rejuvenesce a flor que a manhã orvalhou,
Na boca me cantou,
Breve como essa lágrima,
Esta breve elegia.

Poeta: José Régio

POEMA da FLORBELA

Respondendo ao apelo da Joana, cá vai um poema da Florbela


Eu ...
Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho,e desta sorte
Sou a crucificada ... a dolorida ...
Sombra de névoa tênue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!...
Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber porquê...
Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver,
E que nunca na vida me encontrou!

OUTONO


Sempre e desde sempre que a natureza se encontra amarelecida muitas vezes da cor do ouro vélho o que nos lembra!!! HÓ Deus dizei vós

A MENINA DO MAR SOFIA MELLO BREYNER

Dia do Poeta

Um Poeta nos nossos Espaços = Poeta José Marques da Cruz

Um dia já crescidos, um dia já espigados
Juntaram-se os Alunos do Teclar
Entre os campos dos mesmos Rios ou na rua do Poeta
Na Escola de computadores sempre a inovar !

Nasceu o Rio Liz junto a uma serra
No mesmo dia em que nasceu o Lena;
Mas com muita paixão, com muita pena
De seu berço não ser da mesma terra
Andando, andando alegres, murmurantes,
Na mesma direcção ambos corriam;
Neles bebendo as árvores chilreantes
Cantavam esse amor que ambos sentiam

Um dia já espigados, já crescidos
Contrataram casar, de amor perdidos
Num domingo, em Leiria de mansinho...
Mas Lena, assim a modo envergonhada
Do povo, foi casar toda enfeitada
Com o Liz mais abaixo um bocadinho.

Adaptado do soneto de José Marques da Cruz

Poema de Fernando Pessoa

Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia,
Não há nada mais simples.
Tem só duas datas - a da minha nascença e a da minha morte.
Entre uma e outra todos os dias são meus.

Fernando Pessoa/Alberto Caeiro

PRIMAVERA

A primavera é o renascer da natureza. Algo que se repete por longos e infinitos anos e que nos deixa sempre muito e muito saudosos.Se existes Hó Deus muito e muito obrigado.

belezas naturais

Muitas vezes pensamos fazer uma viagem que há muito fazia parte do nosso imaginário,contudo a realidade que surge perante os nossos olhos, umas vezes está longe de atingir a beleza por nós sonhada,outras ultrapassa em muito a nossa imaginação.
A 1ª mensagem do blogue -foi assim que a drª Joana me deu a indicação deste arranque de sucessivos contactos que irão acontecer.
Então
- Olá a todos !

Aos colegas do teclar
Aos apoiantes / colaboradores / curiosos e amigos com quem se partilham os trabalhos, os sucessos, as novidades ...

- m. rosa

Exposição dos trabalhos de Artes

Olá Colegas:

A Exposição dos trabalhos das Artes da Colegas da Academia estará no Arquivo Distrital de Leiria de 29 de Outubro a 14 de Novembro. Contamos convosco e esperamos que deixem uma mensagem no nosso livro e no nosso Blog.
Um abraço da Maria José

CONVITE!!!

A partir do dia 29, até dia 5 de Novembro, os trabalhos de Artes das alunas da Academia de Leiria, vão estar em Exposição, no Arquivo Distrital.
Gostariamos que visitassem a exposição para assim, com a vossa presença, nos darem um «Pouquinho» de apoio e ao mesmo tempo coragem, para continuarmos em frente!!! com a nossa alegria, de fazermos mais trabalhos, e vos « brindarmos» de novo com outra Exposição.
Um muito obrigada de todas as alunas da nossa ACADEMIA!

21 de outubro de 2008

Outra Ponte no Rio LIZ


20 de Outubro - Dia do Poeta

Na 2ª feira, dia 20 de Outubro, comemorou-se o Dia do Poeta!

Sobre isso, o que acham de durante esta semana colocarem no blog uma poesia, à vossa escolha, da autoria de um poeta português?

Para ficarem a saber mais pormenores sobre alguns (uma pequena amostra) poetas portugueses, vejam os links:

Fernando Pessoa
Luís de Camões
Almada Negreiros
José Régio
Cesário Verde
Sophia de Mello Breyner
António Botto
Alexandre O'Neill
Almeida Garrett
Eugénio de Andrade
Florbela Espanca

O Nosso Castelo.......


Enquanto as árvores não se despem....e o sol brilha...

Uma das Pontes do nosso Rio LIz......

Olá a Todos:
Como ontem o dia estava muito lindo resolvi tirar algumas fotos...brevemente as folhas caem e o ASTRO REI desaparece....temos de aproveitar pois, é já DOMINGO que os dias ficam mais pequeninos .... que grande tristeza!... Começam os dias minúsculos e cinzentos ......
O VERÃO deixa sempre umas saudades........mas que grandes saudades......................
Beijinhos a todos
colega e amiga
lena m. s.

20 de outubro de 2008

Lembram-se do nome desta "Pequena Amiga?"

Olá a Todos:

Olá a Todos:

Estive a rever as nossas fotos do ano transacto e não resisti à tentação de colocar esta nossa "Pequena Amiga" e lançar um desafio às vossas memórias ------- Quem lembra o nome desta pequena e linda boneca? Tenho pensado muito em todos os nossos "Pequenos Amigos" e gostaria de saber se todos estão já ambientados e integrados na nova Escola!!!...Será que a Professora São Coelho poderá dar a resposta?Que todos estejam FELIZES é o meu desejo. Abraço Teclariano a todos vós. Amiga lena m. serrador

19 de outubro de 2008

17 de outubro de 2008

Teclar: dois grupos, dois nomes?











Na 4ª feira foi um dia recheado de acontecimentos na ESEL para os alunos Maiores, como tão bem foi descrito no nosso blog e ilustrado com belas fotos!
Obrigado a todos!
Foi um dia importante e especial para o Projecto 60+, com a reunião de início de ano lectivo entre todos os intervenientes: professores, estudantes, equipa de apoio... na qual foram desenvolvidas diversas actividades! O grupo do Teclar quis também dar uma palavra aos novos colegas de boas-vindas e incentivo à participação, convívio, entusiasmo e vontade de aprender e crescer!












No Teclar foi também mais um dia de aprendizagem, convívio e boa disposição!

Com a existência de dois grupos no Teclar (são dois grupos pois têm horários diferentes e estão a desenvolver actividades diferentes, no entanto, começam a conhecer-se e a conviver, no grande grupo que é o Teclar!), proponho que falemos do grupo 1, dos veteranos, e do grupo 2, novo grupo, dos iniciantes, caloiros - uma brincadeira - para os podermos identificar no nosso blog! Proponham nomes para cada um dos grupos! Fico à espera!











No grupo da manhã estivemos a trabalhar em grupo e a realizar diferentes actividades:

- Preparação da exposição das fotografias que participaram no concurso de fotografia, para expor no átrio da ESEL;
- Preparação do certificado de participação do concurso de fotografia;
- Organização das datas de aniversário dos participantes no Teclar;
- Escrita de mensagens no blog pelos novos colegas (Graça, José Carlos e Maria José), bem como, mensagens de boas-vindas ao novo grupo do Teclar;
- Preparação da mensagem e surpresa para todos os estudantes do 60+, a propósito da reunião geral;

A Rosa Marcelino é também uma nova colega, que esteve connosco na 4ª feira, e em breve se irá apresentar no blog!