26 de março de 2008

Poema da minha Natureza

Crescem as flores no seu dever biológico,
e as cores que patenteiam, por sua natureza,
só podem ser aquelas, e não outras.
Vermelhas, amarelas, cor de fogo,
lilazes, carmesins, azuis, violetas,
assim, e só assim,
tudo conforme a sua natureza.
Ásperas são as folhas, macias, recortadas,
ou não, tudo conforme; e o aprumo como tal,
ou rasteiras, ou leves, ou pesadas,
tudo no seu dever,
por sua natureza.
(...........................................................................)

Assim eu penso, e amo, e sofro, e vou andando.
Tudo conforme a minha natureza.

António Gedeão

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