20 de novembro de 2008

FLORES DE CERA

Flores de cera



Chamei o meu ser que pensa
para ralhar com o que sente.
Sempre que os ponho em presença
sorrio, piedosamente.

Sorriso, quem te perdera!
Renda que aos lábios assoma.
Raminho de flores de cera
coberto por uma redoma.

António Gedeão

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