
Palram pêga e papagaio
e cacareja a galinha,
os ternos pombos arrulham,
geme a rola inocentinha
Muge vaca,berra o toiro
grasna a rã,ruge o leão,
o gato mia,uiva o lôbo,
também uiva e ladra o cão
Relincha o nobre cavalo,
os elefantes dão urros,
a tímida ovelha bala,
zurrar é próprio dos burros,
Regonga a sagaz raposa,
brutinho muito matreiro
nos ramos cantam as aves
mas pia o mocho agoireiro,
sabem as aves ligeiras
o canto seu variar,
fazem gorgeios às vezes,
às vezes po~em-se a ghilrear,
O negro corvo crocita
zune o mosquito enfadonho,
a serpente,no deserto,
solta assobio medonho.
Chia a lebre,grasna o pato
ouvem-se os porcos grunhir,
libando o suco das flores,
costuma a abelha zumbir,
A fala foi dada ao homem,
rei dos outros animais,
nos versos lidos acima
se encontram,em pobre rima,
as vozes dos principais.
(De Pedro Ines)
1 comentário:
Amigo Snr João:
Dou-lhe os meus parabéns, pela sua poesia?
Bela escolha... Toca a escrever no blog? É necessário dar movimentos a esses dedos para não apanharem" ferrugem ".
Deve ir ao seu baú, deve ter resmas de histórias para mostrar aos colegas.
Aguarda-se...
Margarida
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