Teve de se afundar um continente
Para que um dos seus cumes,
magicamente emerso,
Fosse por nós achado,
Loucos descobridores
De terras que faltavam
Na imaginação.
Povoámo-lo, então,
Da nossa portuguesa
Vitalidade,
A renovar presenças do passado.
E agora, alcandorados
Nesta gávea de pedra,
A navegar parados,
Perguntamos ao mar
E aos pontos cardeais
Se seremos gigantes encantados
Em homens naturais.
Sem comentários:
Enviar um comentário