Fermoso rio Liz, que entre arvoredos
Ides detendo as águas vagarosas,
Até que umas sobre outras de invejosas,
Ficam cobrindo o vão destes penedos;
Verdes lapas, que ao pé de altos rochedos
Sois morada das Ninfas mais fermosas,
Fontes, árvores, ervas, lírios, rosas,
Em quem esconde Amor tantos segredos;
Se vós, livres de humano sentimento,
Em quem não cabe escolha nem vontade,
Também às leis de Amor guardais respeito.
Como se há-de livrar meu pensamento
De render alma, vida e liberdade
Se conhece a razão de estar sujeito?
Imagem da Internet
2 comentários:
Lindo este poema de Rodrigues Lobo!
Lindos os lírios de que fala o Poeta...
É assim a nossa Margarida oferece-nos sempre poemas, prosas poéticas,lendas ou trabalhos de pesquisa maravilhosos que enriquecem extraordinariamente o nosso blog!Tem uma sensibilidade e um gosto espantosos e a qualidade dos seus trabalhos reconhece-se de imediato!
Bem haja Margarida.
Colega Amiga
Lenita m. s.
Lenita:
Agradeço os seus elogíos, não mereço tanto!
A colega também coloca no blog, outra coisas, como por exemplo: fotos dos seus passeios, que aprecio imenso, as suas flores de que tanto gosta, etc.
E, ainda bem, pois o nosso blog do Teclar fica mais enriquecido!
Bjs
Margarida
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