16 de janeiro de 2010

UM AVÔ


Meu avô de alma jovem,
Inda hoje me comovem
As histórias que contavas.
Punhas nelas tanta vida,
Tanta força colorida,
Que tu mesmo as encarnavas.
Nos contos de bons gigantes.
No Brasil dos bandeirantes.
Na Grécia cheia de glória.
Só não contaste as façanhas
Que tiveste. As lutas ganhas
E as perdidas com vitória.
E meu grego ou brasileiro
Foi mais esteta e pioneiro
Do que tu quando sonhaste.
Meu velho avô de alma jovem!
Mais que as outras me comovem
As histórias que calaste.

Poeta brasileira, Stella Leonardos
Imagem da Internet

1 comentário:

Helena disse...

Para nós, que somos Avós, é um poema cheio de ternura e sensibilidade. Bem haja Margarida por encontrar poemas que nos sensibilizam e enternecem.

Muito obrigada pelos comentários na mnha gavetinha; tocam-me imenso

Um beijinho
lenita