18 de abril de 2012

1842 a 1891...

Na Mão de DeusNa mão de Deus, na sua mão direita,
Descansou afinal meu coração.
Do palácio encantado da Ilusão
Desci a passo e passo a escada estreita.

Como as flores mortais, com que se enfeita
A ignorância infantil, despojo vão,
Depois do Ideal e da Paixão
A forma transitória e imperfeita.

Como criança, em lôbrega jornada,
Que a mãe leva ao colo agasalhada
E atravessa, sorrindo vagamente,

Selvas, mares, areias do deserto...
Dorme o teu sono, coração liberto,
Dorme na mão de Deus eternamente

2 comentários:

Macua de Nacala disse...

Olá Mª da Cruz:

Gostei do poema e do quadro.

Que será feito da nossa "Joaninha" que nunca mais deu notícias?

Bjs

Elisa

Macua de Nacala disse...

Olá Mª da Cruz:

Gostei do poema e do quadro.

Que será feito da nossa "Joaninha" que nunca mais deu notícias?

Bjs

Elisa