
Ao canto do Outono, à esquina do Inverno,
O homem das castanhas é eterno.
Não tem eira nem beira, nem guarida,
E apregoa como um desafio.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
A estalarem cinzentas, na brasa.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
Quem compra leva mais amor p'ra casa.
Enxerto de um poema de Ary dos Santos.
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