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Esperança
Espremo o sol num poema,e bebo o sumo.Pode muito esta humana fantasia!Navegava a direito, no meu rumo,Quando nisto,A monçãoDesvia-me das velas a ilusãoE atola-me num mar de calmaria!Mas, resisto,Embebedo-me assim na solidão,E aguardo que renasça a ventania...
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