
Olá Amigos :
O dia hoje esteve tão agradável que me apeteceu relembrar este poema de MIGUEL TORGA e transcrevê-lo para vós!... Espero que o apreciem com prazer....e que o sintam em profundidade....
Bonança
Morta a voz da tempestade,
A terra, estendida ao sol,
Enxuga o corpo molhado,
Nuvens de sonho e humidade,
Tiras de um grande lençol,
Atam a testa dos montes,
Numa alegria futura,
Cantam, felizes, as fontes
Que sedes velhas secavam.
E sorriem na lonjura
Coisas que há pouco choravam...
Coimbra, 19 de junho de 1946
O dia hoje esteve tão agradável que me apeteceu relembrar este poema de MIGUEL TORGA e transcrevê-lo para vós!... Espero que o apreciem com prazer....e que o sintam em profundidade....
Bonança

Morta a voz da tempestade,
A terra, estendida ao sol,
Enxuga o corpo molhado,
Nuvens de sonho e humidade,
Tiras de um grande lençol,
Atam a testa dos montes,
Numa alegria futura,
Cantam, felizes, as fontes
Que sedes velhas secavam.
E sorriem na lonjura
Coisas que há pouco choravam...
Coimbra, 19 de junho de 1946
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