
O sol dura menos
a noite é mais longa,
as árvores perdem a força
acabam-se os frutos,
caem as folhas,
cobre-se o chão,
o vento com sua brisa,
folhas correm aos tropeções
como quem vai sem rumo,
mas de viagem,
para nova paragem.
As árvores ficam mudas
a força do vento
já não as faz cantar
de ramos tristes e nus
completamente despidas,
deixam de ser
aquelas paisagens
apetecidas.
Sua melodia primaveril
transformou-se numa fúria
embravecida pelo vento
que passa assobiando
no Outono
a cada momento.
Autor desconhecido.
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