Recordando o Homem que entre muitos méritos, foi o Reponsável pelo Serviço de Bibliotecas Itinerantes e Fixas da Fundação Calouste Gulbenkian; no dia em que passam 14 anos sobre a sua morte.
LADAINHHA DOS PÓSTUMOS NATAIS
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que se veja à mesa o meu lugar vazio
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que hão-de me lembrar de modo menos nítido
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que só uma voz me evoque a sós consigo
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que já não viva ninguém conhecido
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que nem vivo esteja um verso deste livro
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que terei de novo o Nada a sós comigo
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que nem o Natal terá qualquer sentido
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que o Nada retome a cor do Infinito
16 de junho de 2010
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1 comentário:
Olá Graciete:
Como vai a vida?
Li o seu poema, um pouco triste, mas na verdade não foi a minha amiga que o escreveu.
Isso me deu para a desafiar e pôr outro e assim o blog vai ficando actualizado.
Poucos escrevem, são uns preguisosos!
Vá Graciete vá aparecendo por este local, também é certo que nem sempre há tempo, mas numa aberta, só para dizer que está do outro lado...
Certo?
Abraços para o casal
Margarida
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