31 de janeiro de 2008

«DESABAFO»



Hoje, no TECLAR, a JOANA, ensinou-nos a colocar imagens no Powerpoint. Gostava de ter ficado a saber, mas tentei várias vezes em casa e não consegui! Escrevi o Titulo, «A PRIMAVERA», mas quando chegou o momento de colocar estes maravilhosos junquilhos, a lembrar a nossa, tão desejada Primavera, tive um grande desgosto. Depois de várias tentativas e de muito experimentar, não consegui encontrar esta imagem, que tinha guardada, e que só encontrei para depois inserir aqui. Tudo isto se torna um pouco difícil, mas com tempo, a explicação e ajuda da «nossa» JOANA, deverei conseguir algum dia. Como não consegui colocar os lindos junquilhos no Pwerpoint, deixo-os aqui como presente de CARNAVAL, para todos os amigos «PEQUENOS» e «CRESCIDOS».

Aprendizagem em Powerpoint

Hoje dia 31 de Janeiro de 2008 iniciei uma nova aprendizagem em Powerpoint.
Só com as explicações tão generosas e sábias da nossa professora Joana Viana
poderia de forma rápida e segura atingir os pontos básicos de conhecimento. Agora, só com
trabalho interessado poderei desbravar mais conhecimentos implícitos a este projecto Teclar.
Como se prevê que o mesmo termine em Fevereiro de 2008, é com desagrado que todo o grupo vê este eventual fim. Ao longo deste tempo temos aprendido bastante com as novos tecnologias e seria muito bom dar continuidade ao mesmo.
Obrigado Joana.

30 de janeiro de 2008

Resposta Maria da Cruz

Maria da Cruz:
Veja se acertamos ....

Não uses roupa apertada,
Se queres ter boa saúde.
Areja bem o teu quarto
E toma banho a-miúde

O trabalho dá riqueza,
Dá saúde e dá prazer,
Sobretudo quando anda
Juntinho com o saber.

Não digas que o estudo custa,
Que muito custa a aprender!
Quem do trabalho se assusta,
Mil trabalhos vem a ter.

As asas dos passarinhos
São, claro, p´ra voar.
E as barbatanas dos peixes
P´ra que serão? Para nadar!
Liliana e Rafael - 4º D

28 de janeiro de 2008

Entrudo de Lazarim


A aldeia de Lazarim, situa-se na Beira Alta, próximo do rio Douro, concelho de Lamego, distrito de Viseu.Esta aldeia festeja o Entrudo entre comadres e compadres que envergam máscaras artesanais, que permitem libertar a devassidão das mentes dos populares sem revelar o rosto dos seus autores, ganhando a identidade de Careto.

As máscaras feitas de madeira de amieiro pelos artesões locais anunciam o ritual que dá início ao ciclo de festivadades que começam algumas semanas antes da Terça-feira Gorda de Carnaval. São feitos os peditórios para construir os "compadres " e preparam-se as deixas do testamento.

Chega-se ao dia em que culminam todos os preparativos e as ruas de Lazarim transformam-se.As paredes de granito gritam o som folião dos caretos que fazem a leitura do testamento, que expõe os defeitos dos rapazes e raparigas, visitam as mulheres que cozinham um manjar colectivo e animam as brincadeiras das crianças.

O compadre e a comadre, os dois do sexo masculino, lideram o cortejo,que alimenta a rivalidade dos sexos, que travam esse ajuste de contas através de tiradas picantes. O ritual chega ao fim, quando quando o testamento anuncia a morte do compadre e da comadre, sendo estes substituidos por bonecos que são dependurados em tronco de pinheiro. Pega-se fogo aos bonecos feitos com palha e estes acabam por rebentar diante do tumulto geral.

A festa não acaba porque ainda resta a feijoada de porco, o caldo de farinha e o vinho.Nesta região existem, Festas, Feiras e Romarias que são também um recurso de grande potencial, cor, animação e alegria.Usos e costumes, riqueza das gentes hospitaleiras do Norte.

Saliente-se, as Festas em honra de N.Sª dos Remédios, conhecida como a romaria de Portugal.

As Feiras têm, também uma tradição de séculos, com destaque para a Feira de Sta. Cruz, as Feiras Francas e as Feiras anuais de S. Estevão, não esquecendo a Feira do Gado ( 3 de Maio) que inclui corridas de cavalos e onde aparecem as primeiras cerejas de Penajóia.

A Gastronomia de Lamego é, por demais conhecida e apreciada.Quem já não provou o Presunto de Lamego? O cabrito assado em forno de lenha, as trutas recheadas com presunto, os milhos com carne de porco, o pé de porco com feijocas, os pratos de caça e os peixinhos do rio fritos ou de escabeche?

A doçaria conventual ( receitas das Clarissas do Mosteiro de Chagas ), o biscoito da Teixeira, Trouchas da Varosa, doce de Castanha, tudo isto sempre bem regado com os reconhecidos vinhos do Douro.

São manifestações únicas de encenações ancestrais da Cultura Portuguesa.

Informação


Foi com grande surpresa que hoje, ao acessar à página do GOOLE, reparei que havia algo diferente!
Apareceu a palavra «Google» escrita com pecinhas do Lego Brick. Fiquei curiosa, e fui pesquisar o porquê de tal mudança, ficando a saber que o Google está comemorando 50 anos de Lego Brick.

Para quem não sabe, Brik são as pedrinhas de Lego que se usam para construir casinhas, animais, carrinhos, etc.... e que fazem, e fizeram, as delícias da Pequenada!

Este brinquedo foi considerado o Brinquedo do Século!

25 de janeiro de 2008

«PRESENTE» para os AMIGUINHOS!

Quando hoje visitei o nosso Blogue, e li a mensagem do colega Ricardo, fiquei com vontade de mostrar aos nossos «Pequenos», mas «Grandes» Amigos, algum material igual aquele que utilizei, quando frequentei a Escola Primária.
A disposição da sala de aula , mobiliáriao, livros, cadernos e até o próprio ensino, era muito diferente dos tempos de hoje! Havia a sala das meninas e a sala dos meninos e eramos obrigados a usar Bata Branca. Não havia mesas como hoje. Eram «carteiras« colocadas em fila atrás umas das outras. As carteiras tinham dois tinteiros brancos igual ao pequenino que se vê na foto. Aí colocavamos a tinta para molharmos a caneta de madeira, com um «aparo» na ponta, com o qual desenhavamos as palavras. Por vezes acontecia a desgraça de deitarmos o tinteiro para o chão, e então é que eram «elas»!!! Saíam umas « reguadas» nas nossa mãozitas tão delicadas!Vemos uma balança, um frasco de vidro que continha a tinta e os «ponteiros» com que se escreviamos na «Pedra» ou «Lousa», feita de ardósia, com moldura de madeira. Para apagarmos as palavras era necessário utilizar um « frasquinho» com água e uma «almofadinha» de tecido, mas se nos decuidavamos a entornar a água... lá estava novamente a régua a funcionar!Também podemos ver os Livros que se utilizavam na Segunda e Quarta Classe, como nesse tempo se chamava aos anos escolares.
Para fazerem uma «pequenina» ideia do que era a Escola no meu tempo de criança, convido todos os Amigos, a visitarem o «MUSEU ESCOLAR» dos Marrazes, bem perto de LEIRIA. Aí, sim, podem apreciar o mobiliário, livros, uma pequena sala montada e equipada. etc. etc.
Era assim a Escola no tempo da DITADURA!

24 de janeiro de 2008

SEBENTA DE RASCUNHOS

Para os Meninos de Escola EB1 da Cruz d'Areia


No meu tempo de estudante, todos os meninos iniciavam os trabalhos de casa, servindo-se de apontamentos que se tiravam durante as aulas, em cadernos próprios, aos quais se chamavam as "sebentas".
Ao recordar-me desse tempo, quando recentemente passei pela vossa escola, lembrei-me de vos escrever um exemplo desses rascunhos para que, servindo-se deles, pudessem complementar o trabalho que vos apresento.

Não _______ roupa apertada,
Se queres ter boa saúde.
Areja _____ o teu quarto
E ______ banho a-miúde.


O tr______ dá riqueza,
Dá saúde e dá prazer,
Sobretudo quando anda
Juntinho com o saber.


Não digas que o estudo custa,
Que muito custa a a_______!
Quem do trabalho se assusta,
Mil trabalhos vem a ter.


As asas dos passarinhos
São, claro, p'ra voar.
E as barbatanas dos peixes
P'ra que serão?_________!

OO

22 de janeiro de 2008

OPRAH WINFREY

Oprah Winfrey nasceu no Mississipi no ano de 1954.
Filha de pais solteiros, teve uma infância miserável, o que nada permitiria adivinhar o futuro de sucesso que a esperava. Várias vezes violada por familiares e amigos, aos 14 anos deu à luz um filho que morreu com poucas semanas.
Viveu no meio rural com a avó que a ensinou a ler e a escrever antes dos três anos de idade. O tempo que passou com a mãe, Vernita Lee, foi o pior da sua vida, pois não soube impedir os abusos sexuais e contrribuiu para que Oprah fosse uma adolescente proníscua e revoltada.
Depois da gravidez viveu com o pai que apostou na sua educação, conseguindo uma bolsa de estudo para entrar na Universidade de Tennesse para estudar Comunicação.
Hoje é jornalista e apresentadora de TV.
Mais do que uma mulher poderosa, é um símbolo e uma guia espiritual, que ultrapassa as fronteiras dos EUA. O seu programa é transmitido em mais de 117 países, da Austrália ao Zimbabwe, passando pela Arábia Sáudita e por muitos países europeus, incuindo Portugal.
Apesar da sua fortuna pessoal, dedica-se ao bem- estar dos outros, tendo o seu nome associado a inúmeras lutas, campanhas, e obras de caridade, doando do seu próprio bolso milhares de dólares para as mais variadas causas sociais e humanitárias.
Na Áfricado Sul, perto de Joanesburgo, abriu um complexo escolar para educar 450 crianças órfãs ou filhas de famílias carenciadas, a quem Ela, carinhosamente chama «As suas filhas».
OPRAH a NEGRA mais Rica do Mundo!

20 de janeiro de 2008

«Presente da Mãe Natureza»

HOYA - CARNOSA
Como é amiga a Mãe Natureza!
Só Ela nos oferece tanta maravilha! E a provar o que acabo de afirmar, esta linda foto podemos admirar!É a flor Hoya Carnosa, mais conhecida por Flor- de- cera, Cerinha ou Flor de Porcelana.
É uma trepadeira perene, de textura semi- herbácea e e pouco ramificada. As suas folhas são retorcidas.
As inflorescências são do tipo umbrela, pendentes, com pequenos raminhos carregados de flores -cerosas, brancas, rosadas, em forma de estrela ou pentágono e delicadamente perfumadas.
A floração ocorre na Primavera. Apesar do crescimento ser reletivamente lento, compensa o seu maravilhoso florescimento.Não exige muitos cuidados, requer apenas um local húmido, com luz directa mas pouco calor. Pode ser criada em canteiros ou em vasos, em residências, com boa luminosidade ou em estufas quando o clima o exigir.
A Flor- de -cera, multiplica-se por estaca, é originária da CHINA e tem um perfume levemente adocicado!

Aos meninos da EB1 da Cruz d'Areia


Na esperança de que qualquer dia possa ler, no nosso blog, as respostas que vos tenho vindo a pedir sobre as questões e dúvidas que vos apresento, hoje escrevo a seguinte:
.
VOLTEI as costas ao Sol
agora que ele nasceu;
P'ra que ponto cardeal
estarei voltado eu?

Mosteiro de Tibães

A Igreja e o Mosteiro de S. Martinho de Tibães situa-se em Mire de Tibães, concelho de Braga, que foi fundado no século IV. Este mosteiro pelas suas características singulares, foi escolhido para a XXIII Cimeira Luso-Espanhola, que se realizou nos dias 18 e 19 de Janeiro de 2008.
É uma das mais belas Igrejas do Barroco.

Este imóvel de interesse público tem sido alvo de várias intervenções de recuperação ao longo dos últimos anos.

No tempo dos monges beneditinos, existiu uma hospedaria, que segundo sei, em breve, 6 freiras vão realizar no mesmo local, várias actividades e abrir um restaurante. Neste mosteiro têm-se organizado vários eventos culturais (música, exposições, moda, encontros de aprendizes de contar, edições das " Palavras Andarilhas ". Também existem as contadoras de Tibães, que costumam brindar com suas histórias nas Bibliotecas nacionais, iniciativas promovidas pelas Câmaras e apoiadas por algumas Associações.

Uma curiosidade: o Natal de Tibães assume um carácter muito especial, pois perde-se no tempo a celebração, quer por parte dos monges beneditinos que aqui viveram até 1834, quer pelos, costumes e tradições que a comunidade foi construindo.

No mês de Dezembro, neste local , todas as pessoas são desafiadas para partilhar as suas memórias, desde o Natal dos monges às celebrações litúrgicas dos dias de hoje, às decorações antigas, às festas de família; desde os presentes ao presépio movimentado de Tibães.

Hoje, Domingo, passou na TVI, a celebração da Missa Dominical nesse mosteiro de Tibães. No final da Missa o comentador, que é o padre António Rego, fez entrevistas e pelo o que observei, conclui que todo o restauro deste monumento está a ser rigorosamente bem orientado e confiado a uma conservadora e seus colaboradores.

Oxlá, consigam, levar a bom termo esta enorme tarefa e se possa ainda, um dia, o mais breve possível, ouvir por aqueles claustros os sons melodiosos do Cantachão ou do Canto Gregoriano, executados por alguns monges.

A Igreja e Mosteiro de Tibães, é um imóvel classificado monumento nacional.

Considerado um dos mais ricos e poderosos mosteiros do Norte de Portugal.

Desejo de antecipar a chegada da "PRIMAVERA"

Olá a TODOS!... Aos amigos "crescidos" e aos "pequenos amigos"!...

Depois destes dias tão tristes e sombrios, de chuva miúdinha e nevoeiro, eis que chegam dois dias maravilhosos de SOL, a antecipar a "PRIMAVERA!... Apetece-me brindá - la pois "ELA" a tão desejada estação, que só aparece a 21 de Março , nos veio alegrar as nossas almas!... Assim, ofereço a todos este poema de Cesário Verde, que nos diz que o "inverno... nos deixou"... (embora só em sentido figurado...)!
E, como hoje são 20 de Janeiro e os dias estão maiores, convém relembrar um provérbio antigo, que me lembro dos meus AVÓS dizerem sempre neste dia : ___ " a 20 de Janeiro uma hora por inteiro e, quem bem contar, hora e meia lhe há-de achar!"

Penso que muitos "amigos crescidos" se devem lembrar deste provérbio antigo e, tão verídico!.... contem bem, não se esqueçam!...

Cresce o relevo dos montes,
Como seios ofegantes;
Murmuram como umas fontes
Os rios que dias antes
Bramiam galgando pontes.
E os campos, milhas e milhas,
Com povos d'espaço a espaço,
Fazem-se às mil maravilhas,
Dir-se-ia o mar de sargaço
Glauco, ondulante, com ilhas!
Pois bem. O Inverno deixou-nos.
É certo. E os grãos e as sementes
Que ficam doutros Outonos
Acordam hoje frementes
Depois duns poucos de sonos.
Cesário Verde

19 de janeiro de 2008

Recordar o 1º Ano do Teclar - Reportagem RTP2

Esta semana alguém me lembrou da reportagem sobre o Teclar que a RTP2, no Programa Iniciativa, fez em Julho de 2006!
Lembrei-me de colocar aqui o vídeo para recordar o 1º ano do Projecto, em colaboração com a Escola Amarela, uma turma do 4º ano, orientada pela Prof. Fátima Serrano.



Depois de 2 anos, continua a ser maravilhoso partilhar os momentos vividos no Teclar, as aprendizagens, entusiasmos, dificuldades, trocas entre gerações...!
Este ano, em colaboração com a turma d, da Escola da Cruz D'Areia, orientada pela Prof. Conceição Coelho, o projecto ganha cada vez mais dinamismo e sentido!
A estratégia e relação educativa vivida entre a Prof. Conceição e os alunos é fantástica e admirável, verdadeiramente educativa, o que torna ainda mais significativo o trabalho desenvolvido no Teclar.

Obrigado e parabéns a todos!!
Vamos continuar a ensinar e aprender entre gerações com tecnologias!

APONTAMENTOS

Aos meninos do Teclar


ÁGUA E MÁGOA
.
Água e mágoa, a olho nú,
Diferem num ponto só:
Água escreve-se com U
Mágoa escreve-se com O.
.
EE ou II ?
.
Se a criança que anda aí
É a cria dos seus pais,
Logo se escreve com I,
Não se hesita nunca mais.
.
Mas vê bem que galeão
Tem origem em galé;
E por isso -e com razão-
Se escreve sempre com E.
.
Teu candeeiro bonito
Vem de candeia, bem vês:
Logo, tem de ser escrito
Não com I, mas com dois EE.
.
Diz a ave cardeal,
Diz o cardeal na Sé,
Que não escreve nada mal
Quem os escreve com E.
.
COSE e COZE
.
Cose com agulha e linha
E com S a costureira,
Mas só coze na cozinha,
Com um Z, a cozinheira.

EFEMÉRIDE

A 19 de Janeiro de 1923, nasceu na freguesia de Póvoa da Atalaia (Fundão), Eugénio de Andrade, pseudónimo de José Fontaínhas Rato, um dos grandes
poetas do século XX. Autor de uma importante obra poética, traduzida em diversas linguas, reconhecida aliás, pelos inúmeros prémios literários que lhe foram atribuídos, tanto em Portugal como no estrangeiro. Em Portugal, foi agraciado pelo governo português, com o grau de Grande Oficial da Ordem de Santiago da Espada e a Grã-Cruz da Ordem de Mérito. Da sua vastíssima obra podemos destacar, entre outros, as seguintes: Adolecente (1942); As Mãos e os Frutos (1948); Amantes sem Dinheiro (1950); O Sal da Lingua (1955); Até Amanhã (1958). Escreveu também diversos livros para crianças; História da Égua Branca; Aquela nuvem e Outras.
.
URGENTEMENTE
.
É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.
.
É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.
.
É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.
.
Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.
.
Até Amanhã (1958)

17 de janeiro de 2008

NOVO ENCONTRO NA ESEL COM OS NOSSOS AMIGOS MAIS NOVOS

É bom ser cooperante,
Interagir com criança.
Alegria esfusiante
É sempre sinal de esp'rança.

Nossos amigos mais novos
Recebemos com agrado.
Trabalhámos com afinco,
Deixámos tudo acertado.

Depois foi o lanche esp'rado,
Todos foram dar ao dente.
Estava tudo esmerado,
O grupo ficou contente.

Só eu me vou lamentar,
Pois fui muito mal servido.
Mas não me vão criticar
Por eu ser muito atrevido.

Salgadinhos nem os vi.
Culpa minha, cheguei tarde.
Não deixaram para mim
Um rissol, nem só metade...

E a garrafa prometida...
Foi uma desilusão.
Ficou em casa, esquecida,
Fiquei com o copo na mão...

Crónica mal conseguida,
Desculpem, sou amador.
É preciso que na vida
Haja sentido de humor...

16 de janeiro de 2008

FESTA DAS FOGACEIRAS

Dia 20 de JANEIRO, em Santa Maria da Feira, celebra-se a Festa das Fogaceiras, tradição que nasceu em 1505.
Houve uma peste e como morreu muita gente, os condes do Castelo da Feira apelaram ao Mártir S. Sebastião que os ajudasse. Em agradecimento, ofereceram-lhe uma festa que prometiam cumprir todos os anos, recebendo o Santo a melhor fogaça,«uma espécie de bolo grande», que é transportado à cabeça por meninas vestidas de branco. A tradição foi crescendo e manteve-se até 1700, mas, nesse mesmo ano, foi interrompida.S. Sebastião não deve ter gostado e nova peste aparece. Claro que a festa foi retomada para que os habitantes da Feira fossem defendidos da fome, da peste e da guerra.
Desde essa altura, todos oa anos, no dia 20 de JANEIRO, dia de S. Sebastião, comemoram a festa das Fogaceiras, sendo a principal atracção as crianças vestidas de branco, com fitas largas à cintura e as fogaças muito bem decoradas na cabeça. As fogaças, bolo doce em forma de castelo, são rodeadas de três velas com imagens recortadas em papel-prata, representando o Castelo da Feira.
Costuma haver muita gente para assistir à benção das fogaças na Igreja Matriz, ao cortejo e para comprarem os doces em leilão.
O ano passado também fui à Festa das Fogaças e adorei!

Novo encontro amanhã!!

Amanhã é dia de novo encontro no Teclar entre Pequenos e Crescidos!!
Desta vez, os Pequenos vão à ESEL trabalhar com os Crescidos e avançar nos projectos em grupo!
Vão organizar os textos e escrever no computador!
Agora a forma como estão a preparar os trabalhos finais é surpresa!! É segredo entre os vários grupos!

Entretanto deixo algumas fotografias e um vídeo do último dia que os Crescidos foram à Escola dos mais Pequenos!
Foi no dia da Festa de Natal. O encontro foi muito divertido: os Pequenos cantaram algumas canções natalícias e os mais Crescidos contaram histórias do seu tempo de infância. Isto só depois do trabalho e do lanche em conjunto!
Também houve troca de lembranças entre todos!

































































15 de janeiro de 2008

MIGUEL TORGA

Ainda a propósito deste escritor , depois do que a Helena Serrador tem escrito dele, não resisto a transcrever um poema que gosto muito, deste grande vulto das nossas Letras do século XX;


BRINQUEDO

Foi um sonho que eu tive:
Era uma grande estrela de papel,
Um cordel
E um menino de bibe.

O menino tinha lançado a estrela
Com ar de quem semeia uma ilusão;
E a estrela ia subindo, azul e amarela,
Presa pelo cordel à sua mão.

Mas tão alto subiu
Que deixou de ser estrela de papel.
E o menino, ao vê-la assim, sorriu
E cortou-lhe o cordel.

Coimbra, 6 de Fevereiro de 1936`

O MEU OLHAR AZUL

O meu olhar azul como o céu
É calmo como a água ao sol.
É assim, azul e calmo,
Porque não interroga nem se espanta...
Se eu interrogasse e me espantasse
Não nasciam flores novas nos prados
Nem mudaria qualquer cousa no sol de modo a ele ficar mais belo.

(Mesmo se nascessem flores novas no prado
E se o sol mudasse para mais belo,
Eu sentiria menos flores no prado
E achava mais feio o sol...
Porque tudo é como é e assim é que é,
E eu aceito, e nem agradeço,
Para não parecer que penso nisso...)

Alberto Caeiro

PASSA UMA BORBOLETA...

Passa uma borboleta por diante de mim
E pela primeira vez no universo eu reparo
Que as borboletas não têm cor nem movimento,
Assim como as flores não têm perfume nem cor.
A cor é que tem cor nas nas asas da borboleta,
No movimento da borboleta o movimento é que se move,
O perfume é que tem perfume no perfume da flor.
A borboleta é apenas borboleta
E a flor é apenas flor.


Alberto Caeiro
( Heterónimo de Fernando Pessoa)

Reflexão

"Só temos alegrias se as repartirmos; a felicidade nasceu gémea."

14 de janeiro de 2008

O Grãozinho Transviado





Ao ensacarem o grão
Para ir para o mercado,
Um deles caiu no chão
-E ficou abandonado.

Era muito rechonchudo,
Mas tinha a pele em ruguinhas;
Junto do nariz bicudo,
Fazia mesmo preguinhas.

Ao ver-se no chão sòzinho,
-Meu Deus, o que ele sentiu!-
Mas quem se importa, grãozinho,
Com aquele que caiu?...

«Para que foi que nasci ?»
Dizia em voz abafada,
«Se agora estou para aqui...
Se não sirvo para nada?...

«Até me custa dizê-lo:
-Se vem a Dona Humidade,
Nasce-me na testa um grêlo,
E não tenho utilidade!»

Nisto um senhor a pé passou,
Que pisou o senhor grão,
E muito fundo o enterrou,
Sumindo-o dentro do chão.

Acabou-se! era uma vez!...
Pobre grãozinho, coitado!
Ficara morto e enterrado?
-Isso imaginam vocês!

Pois nesse lugar, um dia,
Surgiu um rebento verde...
Na terra tudo se cria;
Na terra nada se perde.

Para quê descrer da sina?
Se tais coisas acontecem?
Se, por bondade divina,
Até as pedras florescem?!

Laura Chaves
(meu livro de leitura 1962)

«ACRÓSTICOS» - com nomes dos meus netos

Luisa
Uma netinha
Inteligente
Simpática
Amorosa

Madalena netinha
Amiga
Delicada
Atenciosa
Luminosa
Educada
Nasceu
Amorosa

João netinho lindo
Olhos grandes e castanhos
Amoroso será sempre
O mais obediente

Simão bebé lindo
Inteligente
Meigo
Adorado
Obediente

13 de janeiro de 2008

Continuando com...Miguel Torga



Lembrança


Ponho um ramo de flores

na lembrança perfeita dos teus braços;

cheiro depois as flores

e converso contigo

sobre a nuvem que pesa no teu rosto;

dizes sinceramente

que é um desgosto.


Depois,

não sei porquê nem porque não,

essa recordação desfaz-se em fumo;

muito ao de leve foge a tua mão,

e a melodia já mudou de rumo.


Coisa esquisita é esta da lembrança!

na maior noite,

na maior solidão,

vem a tua presença verdadeira,

e eu vejo no teu rosto o teu desgosto,

e um ramo de flores, que não existe, cheira!


Miguel Torga


Lisboa, Cadeia do Aljube, Natal de 1939

E...ainda ... Miguel Torga




Sina



O dia amanheceu feliz.

Queria subir aos montes,

Queria beber nas fontes,

Queria perder-se nos largos horizontes...

Mas a vida não quis.



Miguel Torga


Leiria, 19 de Novembro de 1938

RECORDANDO MIGUEL TORGA


Memória


Chove.

Mas, afinal, já chove há muitos anos...

O mundo dos meus pés nunca se move

Sem chuva, tristeza e desenganos...



Apesar disso,

Lembro-me perfeitamente bem

Do luminoso sol de certo dia...

Um lindo sol que doirava

Num toco que rebentava

Uma folha nascia.


Miguel Torga


Leiria, 15 de Novembro de 1939


10 de janeiro de 2008

RECOMEÇO DO TECLAR

No dia 10 de Janeiro
Recomeçando o Teclar,
Houve necessidade primeiro
De alguns computadores ajustar.

Depois do assunto tratado
Imagens fomos pesquisar,
Mas por ser quase meio dia
Intervalo ... fomos lanchar.

Torta, Tarte, Pão de Deus
Abafadinho, favaios e chá de príncipe,
Foram iguarias apreciadas
Que a todos animaram.

A laranja nasceu verde
Veio o tempo, amadurou:
O seu sumo muito gostoso
A Maria da Cruz aproveitou.

Mas a laranja quando nasce,
Nasce logo redondinha:
Não é como a tal torta
Que já vinha partidinha.

O abafadinho do Dias
Já reserva de muitos anos,
Ao Snr. João abalou
E parece que lhe causou danos.

Delicioso era ele
Toda a gente o reconheceu:
E foi por isso que num instante
Uma garrafinha se bebeu.

Depois é que foram elas
Algumas queixas escutei,
Para alguns calores havia
Para outros . . . eu nem sei.

9 de janeiro de 2008

LENITA «espreita» torta!

A Lenita Serrador
Apesar de estar doente
Não quer deixar de mostrar
Que está sempre presente!

Sempre cheia de receio
De suas quadras «soltar»
A Lenita desta vez
A sua «veia» veio mostrar!

Parabéns pelos seus versos
Que adorei e felicito
E só lhe quero dizer:
Escreva mais uns versitos!

8 de janeiro de 2008

«A desejada torta»

A torta não é «lavada»
Pois seria estragá-la!
E a pessoa que a faz
É muito, muito asseada!

Não me quero engrandecer
Por uma torta fazer!
Apenas quero dizer,
Tenho gosto em a oferecer!

Até compraste uns binóculos
Para veres a «tortinha»
Mas podes ter a certeza,
Que a levo às «fatiinhas»!

7 de janeiro de 2008

«OFERTA»


Como tenho muita pena
Dos amigos do Teclar
Estas fatias de torta
Aqui lhes venho ofertar

Estão todos com vontade
De a minha torta provar
Mas podem ter a certeza
Que dela muito irão gostar!!!!

6 de janeiro de 2008

A VELHICE

O NETO


Vovó, porque não tem dentes?
Porque anda rezando só.
E treme, como os doentes
Quando têm febre, vovó?

Porque é branco o seu cabelo?
Porque se apoia a um bordão?
Vovó, porque, como o gêlo,
É tão fria a sua mão?

Porque é tão triste o seu rosto?
Tão trémula a sua voz?
Vovó, qual é o seu desgosto?
Porque não ri como nós?

A AVÓ

Meu neto, que és meu encanto,
Tu acabas de nascer...
E eu, tenho vivido tanto
Que estou farta de viver!

Os anos que vão passando
Vão-nos matando sem dó!
Só tu consegues, falando,
Dar-me alegria, tu só!

O teu sorriso de criança,
Cai sobre os martírios meus,
Como um clarão de esperança,
Como uma benção de Deus!

Olavo Bilac

AS JANEIRAS


Boa noite meus amigos
Boa noite venho desejar,
Venho pedir as Janeiras
Se mas quizerem dar.

As Janeiras vou cantar
Ao Projecto Teclar,
Que Deus nos possa ajudar
Para ele continuar.

Não venho pelas Janeiras
Janeiras nós cá fazemos,
Venho pelas obrigações
Que a este Projecto devemos.

Nas Janeiras deste ano
Á Joana cantamos louvor,
Queira Deus que para o ano
Nos faça o mesmo favor.

Lembre-se minha amiga
Que no seu prometido tenho esperança,
Dê-nos agora a provar
A tal torta....de laranja.

Convido o Snr. António
Raminho de bem querer,
Traga lá a garrafinha
Venha dar-nos de beber.

Vale a pena ser discreto?
Não sei bem se vale a pena;
O melhor é estar quieto
E ter a cara serena.

Tenho de praticar muito - está dito!
Tenho de praticar a valer;
Neste Projecto tão bonito
Até dá gosto aprender.

«MISSA DOS REIS MAGOS»

Hoje celebrou-se a festa do dia de «REIS MAGOS». Ao ligar a televisão na T.V.I., fui surpreendida pela celebração da Santa Missa, na Igreja de S. Paio de Vila Verde, Figueira da Foz. Fiquei extasiada com esta celebração! Além dos Párocos havia o Grupo de Cantares de Vila Verde, que entoavam as canções tradicionais ao MENINO JESUS, o Grupo Etnográfico de Coimbra, que ao Ofertório ofereceram o seu Pão no altar.
O grupo de Vila Verde ofereceu um Lenço dos Namorados, um Cavaquinho e uma Dança do seu reportório, a que achei imensa piada, pois nunca tinha assistido. Mas o que mais me impressionou, na altura da Comunhão, foi ouvir o grupo cantar uma canção que eu cantava quando tinha três anos de idade e que tem o nome de «MIRACULOSA»! A Missa terminou com o tradicional BEIJO ao MENINO JESUS.
Deixo aqui uns versinhos da «MIRACULOSA»





« Miraculosa Rainha do Céu
Sobe o teu Manto tecido de luz
Faz com que a guerra
Se acabe na Terra
E haja entre os HOMENS
A PAZ DE JESUS»!


4 de janeiro de 2008

Recordar "AS JANEIRAS"


Quando criança, neste mês de Janeiro, costumava juntar-me com as coleguinhas que frequentavam a escola comigo, para irmos de porta em porta cantar as "JANEIRAS".
Esta tradição, ainda hoje se conserva em Portugal no Norte e Beiras.
Era uma grande alegria para todos percorrermos a nossa rua cantando às portas dos vizinhos, que nos ofereciam dinheiro, enchidos, chocolates e outros bebidas.
Inventávamos quadras que dedicávamos à família de cada casa por onde passávamos e, se não nos oferecessem nada, essas quadras eram um pouco mais ousadas, como recompensa de não nos agradecerem.
Hoje, em dia, ainda há certas aldeias onde grupos de rapazes e raparigas se juntam para cantarem as «Janeiras», para depois com o que lhes dão, fazerem uma festinha e conviverem.
Há uns anos, a esta parte, nas cidades, já é tradição as crianças das escolas irem cantar a certas instituições para, deste modo, mostrarem o seu desagrado e fazerem certos pedidos!
Aqui fica a quadra que eu mais gostava de cantar.

Ainda agora aqui cheguei
Já pus o pé nas escadas
Logo o meu coração disse:
Aqui mora gente honrada!

OS PARDAIS

Enquanto se atamancava
Na igreja de certa aldeia
Uma torre arruinada,
De buracos muito cheia,
Fugiu toda a pardalada
Que ali contente morava.
Depois que se consertou,
A passarada
voltou.

Encontrando bem tapadas
Suas antigas moradas,
Dizem todos, voz em grita:
-Fizeram obra bonita!
Limpem as mãos á parede:
Foram a torre estragar.
Que patada!
Não serve agora de nada...

Assim mil vezes procede,
Em seu louco avaliar,
Deste mundo a pardalada.



Henrique O'Neill
(meu livro de leituras 1962)

1 de janeiro de 2008

« A História da Sopa» Excerto tirado da Net

Depois das festas do NATAL, fim de ano e ANO NOVO, com tantos doces, venho lembrar que, hoje em dia, a maioria das pessoas não come sopa, pois dizem que engorda!
Mas esta afirmação é pura mentira!
A História da Sopa perde-se nos tempos. Foi prato principal dos camponeses em todo o mundo.A palavra sopa vem do latim«sop» que significa«colocar fatias de pão no prato e sobre elas derramar caldo quente». Surgiu uma fonte de calor para alimentar e aquecer as pessoas.
Na época do Inverno, de escassez de caça e colheitas, nas aldeias, fazia-se diluir o pouco alimento em água, com o objectivo de reparti-lo. Na Idade Média, os médicos, reconhecendo as virtudes terapêuticas das sopas, prescreviam-nas antes de qualquer remédio.
Todas as pessoas devem comer «sopinha», pois além de preparar o estômago para receber os outros alimentos é uma fonte de vitaminas, pelos ingredientes que entram na sua confecção!

31 de dezembro de 2007

2007

Última Noite

Ouvir as doze badaladas no sofá pode não ser entusiasmante, mas não é o fim do mundo.
Esteja onde estiver, não se esqueça de pedir um desejo, ou fazer uma promessa a si próprio. A cada uma das doze badaladas acompanhe-as com passas ou pinhões, como nos manda a tradição.

Um Feliz Ano de 2008 para todos ....

Temos o ano inteirinho
Para fazer o Natal,
Vamos ver se o não gastamos
Da mesma forma ... banal!

29 de dezembro de 2007

ALVES REDOL

Este escritor, nasceu a 29 de Dezembro de 1911, em Vila Franca de Xira, filho de uma familia humilde, desde muito jovem teve de trabalhar para garantir o seu sustento.

Figura central do Neo Realismo português, sendo autor de uma vasta obra ficcional que vai desde o teatro ao conto, as suas obras mais destacadas são "Gaibéus " , nome dado aos camponeses da Beira que vinham fazer a ceifa do arroz no Ribatejo, "Avieiros" a "Fanga" e Barranco de Cegos, porventura o seu romance mais conseguido. Como dramaturgo destaca-se com as peças de teatro "Forja" e o "Destino Morreu de Repente" que foram alvo de censura nas tentativas de as levar à cena.

Militante do Partido Comunista, compreendeu a literatura como forma de intervenção social chegando a ser preso e torturado.

Fez parte da Delegação Portuguesa presente no Congresso dos Intelectuais Para a Paz, realizado em Wroclaw, usando da palavra em nome daquela delegação.

A 20 de Outubro deste ano, foi inaugurado em Vila Franca de Xira o Museu do Neo Realismo que albergará espólios de escritores emblemáticos deste movimento inaugurado em Portugal em 1940, com os romances "Esteiros" de Soeiro Pereira Gomes e "Gaibéus" de Alves Redol, no qual muito se empenhou o filho de Alves Redol, António Mota Redol.

27 de dezembro de 2007

Tradições de Ano Novo


Dia 31 de Dezembro é o DIA DE S. SILVESTRE.
Com este dia chega a alegria, o barulho, os amigos e a farra!
Muitas pessoas se reunem para passarem a meia-noite .
Nas aldeias e terras pequenas, a tradição manda que haja uma fogueira e que todos se juntem à volta comendo, bebendo e saltando para espantar os medos.
Nas cidades é diferente! Há quem passe o Ano em casa, em restaurantes, hoteís, onde há música, se come e se dança até de madrugada.
Há várias tradições na passagem do Ano, que variam consoante os locias e os hábitos:
-Comer 12 passas de uva, uma por cada mês do ano, para pedir um desejo por cada uma.
Dá sorte!
-Ter uma moeda na mão à meia-noite. Dá dinheiro!
-Subir a uma cadeira. Dá poder e altura: tudo de bom. Depois brinda-se com champanhe vai-se para a rua bater com tachos e fazer barulho, para espantar o Ano Velho!
Em muitos locais há espectáculos lindíssimos de fogo de artifício, o caso da Ilha da Madeira.
Devido aos fusos horários, os australianos são os primeiros a festejar o ANO NOVO.
Desejo mais uma vez um Óptimo Ano para todos.

26 de dezembro de 2007

ANO NOVO


O NATAL já lá vai!
Reunimo-nos com a família, recebemos presentes, desfizemos os embrulhos e talvez guardassemos os lindos lacinhos que serviram de enfeites!
Agora, preparamo-nos para festejarmos o «ANO NOVO», evento que acontece quando uma cultura celebra o fim de um Ano e começo do Próximo.Todas as culturas que têm calendários anuais celebram o «ANO NOVO».Esta celebração é também chamada de «Réveillon», termo vindo do verbo réveiller, que, em Francês , significa «Despertar»!
A comemoração ocidental tem origem num decreto romano Júlio César, que fixou o 1º de JANEIRO como o Dia de Ano Novo, 46 A. C. Os romanos dedicavam esse dia a JANO, deus dos portões. O mês de JANEIRO, deriva do nome JANO, que tinha duas faces-uma voltada para a frente e a outra para trás.
O DIA 1 de JANEIRO é o dia MUNDIAL DA PAZ.
Desejo a todos um ANO NOVO com muita SAÚDE e PAZ.

24 de dezembro de 2007

Natal com carinho para todos













Depois de tantas mensagens lindas e magníficas, profundas e cheias de sentido resta-me desejar-vos um Natal com muito amor, carinho, paz, alegria, amizade, saúde, harmonia... um Verdadeiro Natal em Família, junto de quem se ama!

Obrigado a todos pela amizade, pelos momentos vividos na nossa comunidade do Teclar, pelas aprendizagens e vivências com que todos nos temos enriquecido!!

Beijinho grande
Joana

21 de dezembro de 2007

COMEMORANDO -- MIGUEL TORGA--


RETÁBULO

Estranho Menino Deus é o dum poeta!
O que nasce e renasce há muitos anos
Na minha noite de NATAL, fingida,
Mal corresponde à imagem conhecida
Das sucursais do berço de Belém.
É uma criança tímida que vem
Visitar os meus sonhos , e, ao de leve,
Com mãos discretas, tece
Um poema de neve
Onde depois se deita e adormece.

S. Martinho de Anta, 26 de Dezembro de 1954

Miguel Torga

Comemorando -- MIGUEL TORGA--



NATAL
Um Deus à nossa medida...
A fé sempre apetecida
De ver nascer um menino
Divino
E habitual.
A transcendência à lareira
A receber da fogueira
calor sobrenatural

Coimbra, 11 de Fevereiro de 1954
Miguel Torga

BOM NATAL!

À nossa querida professora Joana, a todos os amigos do TECLAR e também aos amigos mais novos da Escola da Cruz d'Areia, professora Conceição Coelho e suas colaboradoras, auguro um Natal com muita saúde, amor, alegria e tranquilidade espiritual.
E que tudo se mantenha durante o Novo Ano que se aproxima, são os votos deste vosso amigo
António Dias

20 de dezembro de 2007

NO NATAL ....



O que me dói não é
O que há no coração
Mas essas coisas lindas
Que nunca existirão...

São as formas sem forma
Que passam sem que a dor
As possa conhecer
Ou as sonhar o amor.

São como se a tristeza
Fosse árvore e, uma a uma,
Caíssem suas folhas
Entre o vestígio e a bruma.

Fernando Pessoa

FELIZ NATAL!!!

CRESCIDOS E MIÚDOS
Um FELIZ NATAL, com muita luz e brilho, à semelhança de alguns dos recantos desta cidade.
Com o maior e melhor dos meus sorrisos, desejo que o NOVO ANO aconteça à medida dos vossos desejos.
Um abraço
São Coelho





Noite de Inverno










A Uma Criança

Que escuridão, que tristeza,
que noite, o vento a uivar!...
e sem pão tanta pobreza
e tantos tristes sem lar!


Quantos desses desgraçados
irão caminhando agora
com os membros regelados,
descalços, estrada fora!


Quantos, famintos, sòzinhos,
quase nus, a tiritar,
irão por esses caminhos
talvez - quem sabe? - a chorar!


Ai quantos! - miséria horrenda -
órfãos de pai e de mãe,
sem um braço que os defenda,
sem amparo de ninguém!


A chuva cai inclemente,
a noite é escura, sem Lua:
Quem socorre o indigente,
que passa triste na rua?


Se outra coisa não tiveres
que dar aos desgraçadinhos,
que bem farás, se lhe deres
consolações e carinhos!


(leituras da 4ª. classe (1933)

19 de dezembro de 2007

A CONSOADA


Faltam apenas cinco dias, para o Grande dia da CONSOADA, chamado assim , por ser a véspera do dia de NATAL.
Nesta noite, todas as famílias fazem os possíveis para se reunirem em casa de um familiar, para aí consoarem, ou jantarem.
Na minha cidade da GUARDA, no tempo em que eu era criança, passava essa noite e o Dia de Natal, em casa dos meus avós, pois era aí que toda a família se reunia. Era uma verdadeira alegria, pois a família era grande e muito unida!
Todos ajudavam na feitura da ceia de Natal que era constituída pelo tradicional bacalhau, acompanhado pelas belas couves, batatas e cenouras que a minha avó fazia questão de cultivar na sua cuidada horta. Também havia o célebre arroz de polvo acompanhado de filetes do mesmo polvo, de que tanto prazer me dava saborear!
Não posso esquecer o arroz doce, o leite creme feito pelas maravilhosas mãos da minha falecida mãe, e que eu por mais tente não consigo fazer igual.
Havia ainda as «fritas», chamadas hoje fatias douradas, o bolo-rei e a aletria, uma espécie de massa doce de que eu não gosto.
À meia noite era a distribuição dos presentes que o MENINO JESUS colocava nos nossos sapatinhos na chaminé da lareira.
Tenho imensas saudades desses tempos, mas hoje, tenho como compensação uma família unida, da qual fazem parte quatro netos queridos que eu adoro!
Um SANTO NATAL para todos são os meus votos.

VOTOS DE FELICIDADES


A todo o grupo TECLAR, professoras, estagiárias, pequenos amigos e amigos crescidos, quero desejar um " FELIZ NATAL" , cheio de saúde, paz e santa alegria.

Envio-vos um grande coração repleto de amizade, tal como fizeram os nossos amigos Pesquisadores...

Deixo também votos de um " ANO NOVO " muito FELIZ , para todo o TECLAR.

Beijinhos da colega e amiga
Lena Serrador

A MINHA PRIMEIRA VISITA À ESCOLA DA CRUZ D'AREIA

Quando entrei na sala de aulas e me indicaram o grupo dos INFORMÁTICOS, apresentei-me, disse que era o António Dias e cumprimentei todo o grupo. Fiquei surpreendido quando me disseram que já me conheciam, porque procuraram no blogue e viram a minha fotografia. Espertalhões estes miúdos! Vão longe...
A aula, orientada pela professora Conceição Coelho, decorreu em ambiente festivo, com canções, histórias, lanche e troca de prendas, mas houve também um período de trabalho e de reflexão. Deu para ver que naquela sala há um excelente método de ensino, organização, sentido de responsabilidade e muita competência docente. Felicito todos os meninos daquela sala pela professora que têm. Se todos os professores fossem assim, competentes e empenhados, o nível do ensino em Portugal seria outro...
O Dário veio comigo até ao recreio para ver como se jogava o pião. Olá, Dário! Já consegues?
À noite fomos novamente recebidos pela professora Conceição Coelho que nos encaminhou até ao recinto da festa. A Sarah, logo que me viu, veio dar-me um beijo e apresentar-me à mãe. Não posso deixar de referir a excelente actuação do grupo coral ADESBACHORUS onde se destacavam, pela presença e pela voz, os nossos companheiros Graciete e José Ricardo. Parabéns! Animaram a festa várias turmas daquela escola, todas com actuações bem conseguidas e muito aplaudidas. No final foi-nos oferecido chocolate quente, bolo rei e outras doçarias. Tive ainda oportunidade de conversar com os pais do Tiago Luís, que são muito simpáticos.
Foi uma linda festa, numa noite fria, mas com muito calor humano.

UMA HISTÓRIA DE NATAL

Amigos pequenos e amigos crescidos:

Não nos podemos esquecer que neste Ano de 2007 se comemora o centenário de nascimento de um grande escritor português – MIGUEL TORGA – que nos deixou lindíssimos poemas de Natal, entre os quais esta linda história:

História Antiga

Era uma vez, lá na Judeia, um rei.
Feio bicho, de resto:
Uma cara de burro sem cabresto
E duas grandes tranças.
A gente olhava, reparava e via
Que naquela figura não havia
Olhos de quem gosta de crianças.

E, na verdade, assim acontecia.
Porque um dia,
O malvado, só por ter o poder de quem é rei
Por não ter coração,
Sem mais nem menos,
Mandou matar quantos eram pequenos
Nas cidades e aldeias da Nação.

Mas, por acaso ou milagre, aconteceu
Que, num burrinho pela areia fora,
Fugiu,
Daquelas mãos de sangue um pequenino
Que o vivo sol da vida acarinhou;
E bastou
Esse palmo de sonho
Para encher este mundo de alegria;
Para crescer, ser Deus;
E meter no Inferno o tal das tranças
Só porque ele não gostava de crianças.


Miguel Torga, Coimbra, 12 de Outubro de 1937

16 de dezembro de 2007

Celebraçôes de Natal.Missas do Parto


Na Madeira começa este fim de semana as missas do Parto no centro de Funchal e por toda a ilha. São celebraçôes que anunciam o Nascimento do Menino Jesus, acompanhadas de cânticos católicos entoados por coros locais.

Estas missas são sempre agendadas entre os dias 16 a 24 de Dezembro pelas 6horas.Habitualmente, no adro das igrejas, a população local faz decoraçôes natalícias e no final, há comes-e-bebes, muita musica desta época, com despiques à mistura.

No Norte de Portugal, nos séculos XVIII, já se celebravam as « Novenas ao Menino Jesus ».

Eram novenas de Preparação para o Natal.

Velhas tradiçôes com fervor e muito enraizadas no nosso povo.

E a mensagem de Natal é, continuará a ser sempre um apelo ao coração de cada um, assinalando que o Menino nasceu para nós.

A todos Feliz Natal.